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Internacional

- Publicada em 08 de Maio de 2016 às 16:29

'País só usará armas nucleares se for ameaçado', diz Kim Jong-un

Encontro serve para chancelar decisões do líder supremo

Encontro serve para chancelar decisões do líder supremo


KCNA /AFP/JC
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, declarou que o país asiático somente usará suas armas nucleares se sua soberania for ameaçada por outra potência nuclear estrangeira, informou ontem a KCNA, agência de notícias norte-coreana. A afirmação foi feita durante o congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que voltou a se reunir após 36 anos.
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, declarou que o país asiático somente usará suas armas nucleares se sua soberania for ameaçada por outra potência nuclear estrangeira, informou ontem a KCNA, agência de notícias norte-coreana. A afirmação foi feita durante o congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que voltou a se reunir após 36 anos.
"Como um Estado com armas nucleares responsável, nossa república não as usará a menos que forças hostis com armas nucleares violem sua soberania", disse Kim durante a reunião no sábado, segundo a KCNA.
Na sexta-feira, Kim Jong-un havia dito que seu país obteve "resultados sem precedentes" com um teste de uma bomba de hidrogênio (em janeiro) e o lançamento de um satélite (em fevereiro), em seu discurso de abertura do congresso. "Os militares e o povo conseguiram um grande êxito com o primeiro teste da bomba de hidrogênio e o lançamento do satélite de observação Kwangmyongsong-4", afirmou, ante centenas de membros do partido.
Ambos os exercícios militares foram criticados pela comunidade internacional, que já sanciona Pyongyang por descumprir resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o programa nuclear do país. Kim deve usar o congresso, com duração prevista de quatro a cinco dias, para ampliar seu poder, colocando nomes mais leais a ele em órgãos centrais. Também procurará reforçar a política de conciliar o programa nuclear com a tentativa de melhorar a economia.
O congresso não ocorria desde 1980, quando o ex-ditador Kim Il-sung (1912-1994), avô do atual, disse que o próximo encontro só seria marcado quando a Coreia do Norte resolvesse o problema de alimentação da população.
Em tese, trata-se da mais alta esfera deliberativa do partido único do país, mas na realidade as decisões são tomadas por Kim e seus assessores. Assim, os delegados que compareceram ao encontro mais chancelam medidas do que as debatem.
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