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Internacional

- Publicada em 02 de Maio de 2016 às 17:10

Cruzeiro dos EUA chega a Cuba

Além de Havana, embarcação deverá visitar Cienfuegos e Santiago de Cuba

Além de Havana, embarcação deverá visitar Cienfuegos e Santiago de Cuba


ADALBERTO ROQUE/AFP/JC
O primeiro cruzeiro a realizar a rota entre Estados Unidos e Cuba em mais de meio século chegou ontem a Havana, após zarpar na tarde de domingo de Miami. Além da capital cubana, a embarcação deverá visitar as cidades de Cienfuegos e Santiago de Cuba. Mais de 700 passageiros estão a bordo do navio da empresa Carnival, a primeira a conseguir a licença para operar a rota, que será feita duas vezes por mês. A viagem tornou-se possível após o regime de Raúl Castro permitir que cidadãos cubanos saiam e entrem no país por meio de embarcações comerciais.
O primeiro cruzeiro a realizar a rota entre Estados Unidos e Cuba em mais de meio século chegou ontem a Havana, após zarpar na tarde de domingo de Miami. Além da capital cubana, a embarcação deverá visitar as cidades de Cienfuegos e Santiago de Cuba. Mais de 700 passageiros estão a bordo do navio da empresa Carnival, a primeira a conseguir a licença para operar a rota, que será feita duas vezes por mês. A viagem tornou-se possível após o regime de Raúl Castro permitir que cidadãos cubanos saiam e entrem no país por meio de embarcações comerciais.
Ao jornal Sun Sentinel, o passageiro cubano-americano Rick Schneider, de 73 anos, disse que esperou por 60 anos a oportunidade de fazer o trajeto, que estava suspenso desde 1959, quando ocorreu a Revolução Cubana. "Sempre quisemos ir para Cuba, e antes de o McDonald's chegar por lá", disse antes de embarcar Joe Dillard, aposentado, que fez a viagem com sua mulher, Doral. O casal expressou uma preocupação recorrente entre outros turistas norte-americanos, a de que a ilha poderá, em breve, perder sua "autenticidade", conforme as relações com os EUA melhorarem.
Alguns dos passageiros, segundo o Sun Sentinel, também levavam "presentes" para dar aos cubanos que conhecerem na ilha, como sabonetes, xampus, canetas e brinquedos para crianças.
Cuba aceitou liberar as viagens marítimas como parte do processo de normalização das relações com os EUA iniciado em dezembro de 2014 e que alcançou seu ápice com a histórica visita do presidente Barack Obama a Havana, em março. Segundo o governo da ilha, a proibição havia sido instituída contra exilados cubanos que faziam ataques à ilha pelo mar logo após a revolução.
 
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