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- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 22:17

Corpus Christi mobiliza 5 mil fiéis em Porto Alegre

Procissão foi da Catedral Metropolitana até a Igreja da Conceição

Procissão foi da Catedral Metropolitana até a Igreja da Conceição


ANTONIO PAZ/JC
Suzy Scarton
Nem o frio de 15 graus e o vento gelado foram capazes de demover a fé dos moradores de Porto Alegre durante a realização da missa e da procissão de Corpus Christi, na tarde desta quinta-feira. Enquanto o sol ainda brilhava, o arcepisbo metropolitano dom Jaime Spengler presidiu uma missa, que começou às 15h, em frente à Catedral Metropolitana. Em seguida, com a temperatura caindo, sucedeu-se a caminhada rumo à Igreja Nossa Senhora da Conceição, na avenida Independência. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estima que 5 mil fiéis tenham comparecido ao evento.
Nem o frio de 15 graus e o vento gelado foram capazes de demover a fé dos moradores de Porto Alegre durante a realização da missa e da procissão de Corpus Christi, na tarde desta quinta-feira. Enquanto o sol ainda brilhava, o arcepisbo metropolitano dom Jaime Spengler presidiu uma missa, que começou às 15h, em frente à Catedral Metropolitana. Em seguida, com a temperatura caindo, sucedeu-se a caminhada rumo à Igreja Nossa Senhora da Conceição, na avenida Independência. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estima que 5 mil fiéis tenham comparecido ao evento.
Em frente ao altar onde foi realizada a missa, estava o tradicional tapete confeccionado pelos fiéis, composto de cobertores que serão doados a presídios. Enrolados em mantas e lenços e protegidos por toucas e casacos, os devotos caminharam pela avenida Duque de Caxias, passando pela rua Professor Annes Dias e seguindo pela avenida Independência, até a igreja. Neste trecho, os estudantes, representados pelo colégio Sévigné, e os doentes, simbolizados pela Santa Casa de Misericórdia, foram abençoados.
Desde que se mudou para o Rio Grande do Sul, há 50 anos, Dulce Campos, hoje com 82, comparece ao evento que homenageia o sacramento da Eucaristia. Natural do Espírito Santo, ela considera que a data representa a presença viva de Jesus. "É isso que a fé nos diz. Eu gosto é do verão, mas mesmo com esse frio, vou caminhar até o final", garantiu a idosa. Dulce frequenta a paróquia São Sebastião Mártir, no bairro Petrópolis, mas considera que a Catedral Metropolitana pertence a todos.
Iva Fagundes, de 66 anos, também é frequentadora assídua da procissão. "Venho desde pequena, com a minha mãe de criação. Ela já faleceu e, neste ano, vim sozinha. É um dia especial, dia de agradecer", comentou.
A família do empresário Fernando Custódio compareceu em peso para assistir à missa. No colo, o filho, Felipe. Ao lado, a esposa, a defensora pública Laura Dias, e a bisavó de Felipe, Maria Helena Silva, de 80 anos. As calçadas da Capital não facilitam a mobilidade para Maria Helena, que é cadeirante. Mesmo assim, ela fez questão de participar da procissão, como ocorre todos os anos. "Tranquilo nunca é, mas, pela fé, a gente vem. A fé sustenta. Até os médicos já estão utilizando nos tratamentos", argumentou Custódio. Para Laura, que compareceu pela primeira vez ao evento, o momento é de agradecimento, mesmo que a vida traga adversidades.
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