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- Publicada em 20 de Maio de 2016 às 20:13

Decisão do STF sobre 'pílula do câncer' paralisa mil ações em Cravinhos

Agência Estado
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender provisoriamente a lei federal que liberou o uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, paralisou cerca de mil ações que já haviam recebido liminar da Justiça de Cravinhos, no interior de São Paulo. A cidade abriga o laboratório PDT Pharma, credenciado pelo governo estadual para realizar testes sobre os efeitos da chamada 'pílula do câncer'.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender provisoriamente a lei federal que liberou o uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, paralisou cerca de mil ações que já haviam recebido liminar da Justiça de Cravinhos, no interior de São Paulo. A cidade abriga o laboratório PDT Pharma, credenciado pelo governo estadual para realizar testes sobre os efeitos da chamada 'pílula do câncer'.
De acordo com o promotor Vanderley Trindade, que atua nos processos, embora a decisão não suspenda as liminares já concedidas, o entendimento da Corte superior reforça a alegação do laboratório de que não tem autorização legal para encapsular a substância. “Conversei com o juiz e o entendimento é de que as liminares ficam sem efeito pelo menos até o julgamento do mérito da ação no Supremo”, disse.
Conforme Trindade, a decisão não proíbe que sejam realizadas pesquisas sobre os efeitos da substância. “A pesquisa não está proibida e, pelo que já soubemos, o governo do Estado pretende dar continuidade aos testes como o medicamento.” Em caso de omissão do governo, o promotor pretende entrar com ação para compelir o Estado a prosseguir com os estudos.
“Em trinta anos de atuação, nunca tinha me deparado com um caso envolvido em tanta expectativa e ansiedade por parte das pessoas que procuram a Justiça”, disse.
Defensores e usuários da "pílula do câncer" pretendem realizar manifestações em todo o País, ainda no fim de maio, para a liberação da produção e uso da substância. “Estamos nos organizado inclusive pelas redes sociais, para atos simultâneos, em defesa do direito de usar as cápsulas”, disse o assessor parlamentar Abrão Dib, um dos organizadores dos eventos.
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