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Geral

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 21:48

Instituição oferece abrigo para familiares de pacientes

Além de cama e materiais de higiene, local oferece quatro refeições diárias

Além de cama e materiais de higiene, local oferece quatro refeições diárias


JONATHAN HECKLER/JC
Suzy Scarton
Em funcionamento desde outubro de 2013, a Casa de Acolhimento Apascentar, da Associação Beith Shalon, na Zona Norte da Capital, oficializou, ontem à tarde, uma parceria com o governo estadual. O local oferece moradia e alimentação a parentes de pacientes em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para conseguir uma cama na casa, é preciso que o hóspede se encontre em situação de vulnerabilidade social e resida a pelo menos 50 quilômetros da Capital. A iniciativa faz parte do Programa RS Acolhedor, da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social.
Em funcionamento desde outubro de 2013, a Casa de Acolhimento Apascentar, da Associação Beith Shalon, na Zona Norte da Capital, oficializou, ontem à tarde, uma parceria com o governo estadual. O local oferece moradia e alimentação a parentes de pacientes em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para conseguir uma cama na casa, é preciso que o hóspede se encontre em situação de vulnerabilidade social e resida a pelo menos 50 quilômetros da Capital. A iniciativa faz parte do Programa RS Acolhedor, da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social.
A casa, que oferece pensão completa, possui 12 vagas na ala feminina e oito na masculina, mas já acolheu 25 pessoas ao mesmo tempo. O investimento do Estado será de R$ 400 mil anuais, com intuito de custear 4,7 mil diárias por ano. O gestor financeiro da Apascentar, Alberto Voskelis, explica que, antes da parceria, o local se mantinha com doações e investimentos de entidades religiosas e empresários. "Além da parceria, que corresponde a 70% do nosso gasto, temos de contribuir com os outros 30%, cerca de R$ 60 mil", esclarece.
Os assistentes sociais vinculados aos hospitais encaminham os familiares à casa, depois de avaliada a necessidade de abrigo. Chegando ao local, passam pelo acolhimento, que oferece entrevistas com psicólogos. A intenção, além do apoio momentâneo, é tentar amenizar a situação precária na qual essas pessoas se encontram em seus locais de origem. Pacientes que moram em outras cidades e precisam fazer exames de rotina também podem ficar na casa. "Damos o melhor possível para eles. Quase todos que nos procuram não têm isso nas suas casas. Isso desperta uma rede de solidariedade", afirma Voskelis.
Para o presidente da Apascentar, pastor Ricardo Glavam, "dormir deitado" é uma das principais necessidades das pessoas que procuram o serviço. "Já dividimos em turnos, seis dormiam à noite e seis à tarde, para que pudéssemos atender a todos. Agora, a intenção é implantarmos novas casas". O investimento total no espaço, que é locado, foi de R$ 50 mil.
No próximo dia 10, a Santa Casa de Misericórdia anunciará um segundo local de abrigo para familiares de pacientes internados na Capital. Doado por irmãs franciscanas, o imóvel se localiza na rua Vigário José Inácio, no Centro da Capital, e terá capacidade para abrigar 30 pessoas.
 
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