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09 de Maio de 2016 às 11:13
Gastronomia
Letícia Bay
GE
Letícia Bay
Para harmonizar os pratos, as bebidas vão do Pisco Sour, a base de uva destilada, e o suco chicha morada, de milho com grãos roxos
Peruano abre restaurante com comidas tradicionais do país andino no Bom Fim
Letícia Bay
Para harmonizar os pratos, as bebidas vão do Pisco Sour, a base de uva destilada, e o suco chicha morada, de milho com grãos roxos
A culinária é um dos pontos marcantes da cultura peruana. Temperos apimentados, mistura de sabores e uma variedade de peixes compõem os principais pratos. O restaurante Chola Guapa Restobar (rua João Telles, 294) trouxe essa experiência gastronômica para o bairro Bom Fim, em Porto Alegre.
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A culinária é um dos pontos marcantes da cultura peruana. Temperos apimentados, mistura de sabores e uma variedade de peixes compõem os principais pratos. O restaurante Chola Guapa Restobar (rua João Telles, 294) trouxe essa experiência gastronômica para o bairro Bom Fim, em Porto Alegre.
O proprietário é o publicitário Horácio Icochea Villacorta, de 38 anos. Natural de Lima, no Peru, Villacorta revela que sempre quis investir em um negócio próprio. Antes de abrir a casa, o peruano trabalhou em eventos na área. Morando há 27 anos em Porto Alegre, ele ainda se diz apaixonado pela comida de seu país. Há quatro anos começou a planejar o seu próprio restaurante. “A culinária é muito rica no Peru, e a cultura e gastronomia estão muito ligadas”, explica o nativo.
O cardápio conta com opções tradicionais para quem quiser conhecer o sabor da comida peruana, como o Ceviche, preparado com peixe cru e limão, o Antitucho, feito de coração de boi, e o Papa a La Huancaína, que leva batata amarela, pimenta, leite e pão. Para harmonizar os pratos, as bebidas vão do Pisco Sour, a base de uva destilada, e o suco chicha morada, de milho com grãos roxos (maíz morado).
O nome do local significa ‘moça bonita’, simbolizando a beleza da mulher dos países andinos, caracterizada pela mistura da raça espanhola e ameríndia. A culinária do Peru é uma fusão de culturas, que sofreu influência espanhola, italiana e francesa, entre outras. A decoração segue o ambiente típico.
O proprietário conta que cozinhar sempre foi um dos seus passatempos preferidos e que, no restaurante, atua apenas como administrador. Mas garante que a comida é preparada por peruanos. Cinco dos sete funcionários são nativos.
Villacorta recebe muitos conterrâneos. Ele mesmo buscou informações e descobriu que há 1,2 mil residindo em Porto Alegre. Além disso, bolivianos, equatorianos e chilenos também frequentam o estabelecimento, muito pela proximidade das culturas e gastronomia. Sem querer, o dono do Chola acabou se reconectando com seus costumes. “Resgatei a chama peruana que fui perdendo por ter vindo criança para cá.”
Com capacidade para cerca de 40 pessoas, o restaurante funciona de terça-feira a domingo. Terças a sábados, os almoços são servidos das 12h às 15h, e aos domingos, das 12h às 16h. O jantar vai das 19h às 21h de terças a quintas, e até as 22h às sextas e sábados. A casa fica fechada às segundas e noites de domingo. O cardápio é a la carte.