Niágara Braga

A marca Preza e Xadalu assinam o kit, com unidades limitadas

Designers e artista criam projeto a partir de óculos de madeira e repassam lucros para índios

Niágara Braga

A marca Preza e Xadalu assinam o kit, com unidades limitadas

A Preza, fabricante de óculos artesanais de Porto Alegre, e o artista Dione Martins, o Xadalu, conhecido pelo trabalho com a temática indígena, criaram o projeto colaborativo Kurupi, em parceria com a aldeia Tekoa Pindó Poty, localizada na zona sul da Capital. As vendas de kits - que são compostos por uma caixa de madeira (embalagem), um óculos exclusivo, uma arte numerada de Xadalu e um Jaguaretê (tradicional artesanato dos guarani) - terão os lucros revertidos para os índios. 
Preza, fabricante de óculos artesanais de Porto Alegre, e o artista Dione Martins, o Xadalu, conhecido pelo trabalho com a temática indígena, criaram o projeto colaborativo Kurupi, em parceria com a aldeia Tekoa Pindó Poty, localizada na zona sul da Capital. As vendas de kits - que são compostos por uma caixa de madeira (embalagem), um óculos exclusivo, uma arte numerada de Xadalu e um Jaguaretê (tradicional artesanato dos guarani) - terão os lucros revertidos para os índios. 
As unidades custam R$ 490,00, e são limitadas: 50. Os idealizadores, agora, estão à procura de pontos de venda que se enquadrem na proposta.
Uma das ações do projeto será o plantio de 120 Pau-leiteiros - chamados de Kurupi em Guarani, o que originou o nome da iniciativa. Estas árvores são a matéria-prima do artesanato indígena e estão escassas na região, o que dificulta a sustentabilidade da aldeia. Cada kit representa duas árvores plantadas.
Para quem se interessar, será possível monitorar virtualmente o desenvolvimento e impacto do projeto, que deverá ser finalizado em maio de 2017. Em uma primeira etapa, já foram plantadas 27 mudas, entregues 15 cestas básicas, além da compra dos cinquenta Jaguaretês que irão compor o kit - o que de saída já gerou renda para a aldeia. A ideia é que Kurupi seja o protótipo para um modelo replicável que possa ajudar,  de forma sustentável, diversas outras tribos, enaltecendo sua cultura.
Para realizar o trabalho, os designers e sócios da Preza, Martina Seibel e Rodrigo Cury, ambos de 23 anos, precisaram fazer uma imersão na aldeia, com a supervisão de um biólogo parceiro, para que os guarani confiassem no projeto. “Porque eles não fazem parcerias assim com ninguém. Esses materiais são muito importantes para a cultura deles”, explica Martina. E Cury orgulha-se, contando que já é possível medir a satisfação da comunidade: “Quando eles souberam que conseguimos a muda, ficaram muito felizes. Nós plantamos e entregamos a cestas num dia só. Foi maravilhoso!”, complementa.
 Geração E - Preza, fabrica de óculos artesanais de madeira.    na foto: Preza Óculos de Madeira
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