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Esportes

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 22:14

Uma disputasem favoritos

Depois de um Brasileirão que teve um remodelado Corinthians como campeão no ano passado, a competição que se inicia neste sábado não apresenta nenhum grande favorito a faturar a taça. Um exemplo disso são os representantes gaúchos. Enquanto o Grêmio tenta se reinventar após as quedas do primeiro semestre, o Inter aposta na juventude do grupo para dar fim ao jejum de 36 anos sem conquistar o título.
Depois de um Brasileirão que teve um remodelado Corinthians como campeão no ano passado, a competição que se inicia neste sábado não apresenta nenhum grande favorito a faturar a taça. Um exemplo disso são os representantes gaúchos. Enquanto o Grêmio tenta se reinventar após as quedas do primeiro semestre, o Inter aposta na juventude do grupo para dar fim ao jejum de 36 anos sem conquistar o título.
Chance de título
Atlético-MG | Se tem um time que pode ser considerado o principal favorito ao título neste ano é o Galo. No entanto, o Atlético está envolvido na Libertadores da América e o trabalho do técnico Diego Aguirre, assim como era no Inter, ainda é questionado em Minas. O elenco, entretanto, é repleto de opções. As chegadas de Robinho, Carlos Eduardo, as pratas da casa como Carlos, e a boa fase de Lucas Pratto são boas armas para o Galo brigar pelo título nacional.
Corinthians | Nem as desclassificações na Libertadores e no Paulistão foram capazes de colocar dúvidas a respeito do trabalho de Tite à frente do Timão. Com um elenco enfraquecido em relação ao que faturou o título nacional no ano passado, a missão do treinador, mais uma vez, é tirar leite de pedra, e chegar entre os primeiros. O centroavante André e o volante Elias são os destaques do time que não tem estrelas, mas que aposta no conjunto para alçar voos mais altos.
São Paulo | Pela estrutura e pelo elenco, o São Paulo sempre entra como candidato ao título. Se superar as constantes crises políticas, chega com chances de buscar a sétima taça. Dentro de campo, o meia Paulo Henrique Ganso parece ter reencontrado o futebol de quando surgiu no Santos com Neymar. Fora dele, o comando técnico do bicampeão da Libertadores da América, o argentino Edgardo Bauza, é a garantia de um time bem montado.
Briga pela libertadores
Palmeiras | Com um dos elencos mais caros do futebol brasileiro, o Palmeiras teve um primeiro semestre decepcionante, caindo na semifinal do Estadual e sendo eliminado na fase de grupos da Libertadores. Para reverter o quadro no Nacional, o time do técnico Cuca aposta na mescla entre experiência e juventude. Fernando Prass, Edu Dracena, Zé Roberto, Arouca, Jean, Cleiton Xavier, Lucas Barrios, Dudu e Gabriel Jesus são alguns dos principais nomes do grupo.
Grêmio | Depois de um primeiro semestre decepcionante, com três eliminações precoces, o time comandado por Roger Machado tem a missão de se recuperar no Brasileirão. Se do meio para a frente, Luan, Giuliano, Douglas, Bolaños, Henrique Almeida, Pedro Rocha e Éverton dão conta do recado, o desafio do treinador é dar solidez ao setor mais frágil do time: a defesa. A direção ainda deve trazer reforços para a competição.
Inter | O hexa gaúcho dá confiança para o time de Argel Fucks buscar algo mais no Campeonato Brasileiro. Com um time repleto de jovens, a missão do treinador é manter a regularidade de resultados. Para isso, aposta na força de sua defesa e na juventude de seu ataque. O time deverá contar com ao menos dois reforços. Um é o meia Seijas, e o outro deve ser um centroavante. O argentino Ariel é o mais cotado.
Santos | O campeão paulista conta com a experiência do artilheiro do Brasileirão do ano passado, Ricardo Oliveira, 36 anos, e com a juventude de Gabriel, o Gabigol, 19, como suas armas ofensivas para obter uma boa colocação. No meio campo, para abastecer os atacantes, Lucas Lima é o principal meia em atividade no País. Na casamata, o velho conhecido da torcida santista, Dorival Júnior, tenta levar o time, mais uma vez, ao título ou, no mínimo, à Libertadores.
Cruzeiro | Depois de apostar em Deivid como técnico no início do ano, a Raposa caiu na semifinal do Campeonato Mineiro e demitiu o estreante. O português Paulo Bento, ex-Sporting e seleção portuguesa, foi o escolhido para o comando técnico. O elenco mineiro recebeu como reforços os ex-palmeirenses Lucas e Robinho em troca da saída de Fabrício e Fabiano. A presença de Fábio no gol é garantia de segurança defensiva para um time que ainda precisa de um melhor encaixe técnico-tático.
Fluminense | Campeão da estreante Primeira Liga, o Tricolor das Laranjeiras parece ter encontrado a calma e a serenidade no trabalho proposto pelo técnico Levi Culpi. A mudança em meio ao Carioca gerou alguns problemas, principalmente, com o atacante Fred. Depois de bater de frente com o camisa 9, o treinador acertou o time e mostrou a todos que o vestiário tem comando e pode levar o Flu mais longe no Nacional.
Flamengo | Se depender de comando técnico, o Flamengo está muito bem servido. O tricampeão Muricy Ramalho tem um histórico vitorioso, mas vem enfrentando uma certa dificuldade neste início de trabalho no Rio de Janeiro. No Campeonato Carioca, o Rubro-Negro caiu nas semifinais para o Vasco. Para o Brasileirão, Muricy tem o desejado Paolo Guerrero no ataque. Para a questionada defesa, a direção ainda procura um parceiro para o experiente Juan.
Sem maiores pretensões
Sport | O Sport é uma grande incógnita para este Brasileirão. Depois de demitir o técnico Falcão, devido à eliminação na Copa do Nordeste, a direção foi em busca de um nome forte e trouxe Oswaldo de Oliveira. O treinador não conseguiu vencer o rival Santa Cruz e acabou com o vice-campeonato regional. A aposta é na experiência e na habilidade do meia Diego Souza. O grupo ainda perdeu o bom goleiro Danilo Fernandes, que foi para o Inter.
Chapecoense | Maior destaque entre os catarinenses em 2015, a Chape obteve resultados significativos ano passado e não sofreu tanto para ficar entre os grandes. Nesta temporada, Guto Ferreira levou a Chapecoense à conquista do Estadual. Aliás, a continuidade no comando técnico e a prática de contratar jogadores com potencial, mas pouco aproveitados em times de ponta, vem dando resultado para que o clube se mantenha na Série A.
Botafogo | Talvez seja o elenco mais modesto e barato de todos os tempos do Fogão. Apostando na liderança do goleiro Jefferson, o técnico Ricardo Gomes fez uma ótima campanha no Carioca, perdendo o título na final para o Vasco. Para se readequar financeiramente, a direção aposta nas pratas da casa e na utilização de muitos jogadores formados em General Severiano. O principal nome entre os jovens é o atacante Ribamar, de apenas 19 anos.
Atlético-PR | O Furacão chega embalado pela conquista estadual após atropelar o Coritiba por 5 a 0 na soma dos dois jogos decisivos. O elenco atual, entretanto, não coloca a equipe entre as postulantes a boas posições na tabela no Campeonato Brasileiro. O centroavante Walter é o principal nome do time, que tem o experiente Paulo Autuori como treinador. Em 2015, o time ficou bem no meio da tabela, em 10º lugar. Não se espera algo muito melhor neste ano.
Santa Cruz | De 2006 a 2009, o Santinha saiu da elite do futebol nacional e amargou a Quarta Divisão. Entre altos e baixos, o clube retorna à Série A após 10 anos. O Santa inicia a temporada embalado pelas conquistas da Copa do Nordeste e do Pernambucano. O líder e referência técnica é o experiente atacante Grafite. O time conta com o motivador Milton Mendes na casamata para buscar algo ainda melhor em 2016.
Luta para permanecer
Ponte Preta | A Macaca não entra no campeonato com grandes expectativas. Com jogadores conhecidos da dupla Grenal no elenco - os zagueiros Douglas Grolli, Kadu e Fábio Ferreira, o lateral-esquerdo Gilson e o atacante Wellington Paulista - o time de Campinas busca se manter na Série A e, quem sabe, ficar no meio da tabela para conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem. No comando técnico, o ex-Sport, Eduardo Baptista.
Coritiba | Se, no ano passado, o Coxa brigou até a última rodada para não ser rebaixado, neste ano a expectativa não é das melhores. Atropelado pelo rival Atlético na final do Campeonato Paranaense, o alviverde tem um time repleto de jogadores experientes, como o zagueiro Rafael Marques, os laterais Ceará e Juan e o atacante Kléber Gladiador. Uma vaga na Copa Sul-Americana será celebrada. Mais do que isso, seria uma grande surpresa.
América-MG | O Coelho não poderia ter um início de ano melhor. Depois de voltar à elite do futebol, a equipe treinada pelo experiente Givanildo Oliveira levantou a taça do Campeonato Mineiro, após bater Cruzeiro e Atlético. Depois de cair em 2011, o América passou quatro anos na Série B, até voltar à Série A. Os destaques do time ficam por conta do experiente volante Leandro Guerreiro, além do rodado atacante Borges.
Vitória | Voltando à elite do futebol nacional após um 2015 na Série B, o campeão baiano vai ter de suar a camisa para almejar algo mais do que somente brigar para se manter entre os melhores do futebol brasileiro. No ano passado, o clube ficou em terceiro lugar na segunda divisão, atrás de Botafogo e Santa Cruz. O técnico Wagner Mancini tem à disposição um elenco modesto, no qual o atacante Dagoberto, ex-Inter, é o destaque.
Figueirense | Revelação e destaque no Brasileiro do ano passado, Clayton ganhou olhares de vários clubes do País. O Atlético-MG foi mais rápido e contratou o atacante de apenas 20 anos. Em troca, o Figueira recebeu bons reforços para este ano: Rafael Moura, Bobô, além do meia Yago. Sob o comando de Vinícius Eutrópio, o clube catarinense conta ainda com o experiente Carlos Alberto. Depois de um Catarinense mediano, o Figueirense luta para permanecer na Série A.
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