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Entrevista

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 21:18

A crise está fortalecendo a união empresarial

É preciso que cada um se empenhe e trabalhe, afirma Simone

É preciso que cada um se empenhe e trabalhe, afirma Simone


IVAN ANDRADE/DIVULGAÇÃO/JC
Angela Caporal
Angela Caporal
Simone Leite, a nova presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), fala sobre os desafios da economia.
Jornal do Comércio - Como as empresas, principalmente de pequeno e médio portes, enfrentam esses tempos difíceis?
Simone Leite - Infelizmente demitindo, reduzindo as despesas. Sabemos que um dos maiores custos é a mão de obra. Principalmente as pequenas e médias empresas, que buscam num primeiro momento a redução de custos, quando se dão conta que já estão enxutas acabam desligando pessoas. Temos visto de forma recorrente uma queixa de que a mão de obra já é escassa e são pessoas importantes porque foram treinadas e fazem parte daquela empresa como uma família. As empresas também estão substituindo pessoas com salários mais altos por outras com salários mais baixos para evitar cortes maiores.
JC - Qual o papel das entidades empresariais?
Simone - Cada vez mais nós temos que efetivamente representar as nossas empresas, os empreendedores. Para entidades associativistas, como é o caso da Federasul e das Associações Comerciais, Industriais e de Serviços, é um pouco diferente do sindicato porque os empresários estão filiados, associados não de forma compulsória. Eles têm liberdade de optar por estar presentes na entidade de classe. No sindicato é obrigado a contribuir. Percebemos que nossos filiados estão buscando resultados. Eles se associam e estão mais participativos porque entendem que sozinhos não conseguem os resultados. Então, para que haja de fato uma solução coletiva é preciso que cada um se empenhe e trabalhe, e isso é um bom momento. Acho que a crise está fortalecendo a união empresarial. Estão surgindo novas lideranças principalmente no Interior e isso é um fato muito positivo. Pessoas com capacidade de liderança agora estão se dando conta de que precisam trabalhar unidas para que uma solução seja encontrada.
JC - Quais os objetivos do Movimento Empresarial?
Simone - Apoiamos as entidades através de um movimento empresarial que é um dos pontos fortes da nossa gestão. Identificamos alguns gargalos e o que está travando o desenvolvimento do nosso Estado e sufocando a atividade produtiva: a burocracia, a infraestrutura e a eficiência da gestão publica. São pilares que pretendemos trabalhar para fortalecer a ajudar as nossas ACIs. O Movimento Empresarial surgiu e é muito positivo. É um projeto único, uma cartilha que está sendo trabalhada em cada uma das regiões. O objetivo é ter uma única voz junto aos representantes políticos. Não existe desenvolvimento social sem desenvolvimento econômico. Por isso entendo que o primeiro ponto a ser tratado pelo governo é o desenvolvimento econômico porque é a base para restante dos projetos.
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