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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 16:58

Semana arrozeira debaterá soluções para o setor

Produtores enfrentam problemas com quebra da safra e aumentos de custos

Produtores enfrentam problemas com quebra da safra e aumentos de custos


CAMILA DOMINGUES/PALÁCIO PIRATINI/JC
A 9ª edição da Semana Arrozeira, promovida pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete, terá muitos assuntos a serem discutidos já que o setor, no Rio Grande do Sul, enfrenta uma queda de safra. O evento acontecerá entre os dias 29 de maio e 4 de junho, em Alegrete.
A 9ª edição da Semana Arrozeira, promovida pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete, terá muitos assuntos a serem discutidos já que o setor, no Rio Grande do Sul, enfrenta uma queda de safra. O evento acontecerá entre os dias 29 de maio e 4 de junho, em Alegrete.
A presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Fátima Marchezan, detalha que entre as ações que serão realizadas estão palestras que abordarão o panorama atual do agronegócio, os custos da lavoura de arroz, entre outros temas. A dirigente ressalta que valores relativos a itens como energia elétrica, insumos agrícolas (adubos) e combustível subiram muito nos últimos meses. Fátima adianta que serão sugeridas opções para atenuar o impacto desse cenário. As iniciativas envolvem estratégias quanto a manejo e o uso do pivô para a irrigação. Além disso, será destacado o aproveitamento das energias alternativas, como a solar. "A gerência que o produtor tem é para dentro da porteira, quanto a preço ficamos na mão do mercado, da oferta e da procura", argumenta.
A dirigente recorda que as condições climáticas desfavoráveis, inclusive com a ocorrência de enchentes, fará com que se registre uma quebra de safra do arroz no Estado na ordem de 15%. Conforme dados do governo gaúcho, a colheita do arroz no Rio Grande do Sul se aproxima do final, com uma produção de 6.979.713 toneladas e 7.180 quilos por hectare de média, volume até agora 6,29% inferior ao ano passado, quando a média ficou em 7.662 quilos por hectare.
A Fronteira-Oeste é responsável pela maior produção do Estado e tem 96,2% da área colhida e uma média de 7.299 quilos por hectare, bem abaixo dos 8.104 quilos por hectare obtidos na safra anterior. A produção está em 2.099.381 toneladas. Fátima alerta que a redução da safra, somente em Alegrete, significa cerca de
R$ 105 milhões que deixarão de circular no município. A dirigente teme que produtores semeiem menos na próxima safra e que possa faltar arroz no mercado em 2017.
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