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Economia

- Publicada em 23 de Maio de 2016 às 20:04

Bayer faz proposta de US$ 62 bilhões para assumir o controle da Monsanto

 A sign is viewed on the campus of Monsanto Headquarters on May 23, 2016 in St. Louis, Missouri.   Monsanto shares jumped Monday after German chemicals giant Bayer said it had bid $62 billion for the US agricultural giant as US stocks opened slightly higher. Monsanto climbed 6.2 percent on news of the  Bayer bid, which comes amid a wave of consolidation in the agrochemical sector with DuPont-Dow Chemical and other deals. Monsanto has not responded publicly to the offer.    / AFP PHOTO / Michael B. Thomas

A sign is viewed on the campus of Monsanto Headquarters on May 23, 2016 in St. Louis, Missouri. Monsanto shares jumped Monday after German chemicals giant Bayer said it had bid $62 billion for the US agricultural giant as US stocks opened slightly higher. Monsanto climbed 6.2 percent on news of the Bayer bid, which comes amid a wave of consolidation in the agrochemical sector with DuPont-Dow Chemical and other deals. Monsanto has not responded publicly to the offer. / AFP PHOTO / Michael B. Thomas


MICHAEL B. THOMAS/AFP/JC
O grupo alemão Bayer revelou ontem uma oferta de
O grupo alemão Bayer revelou ontem uma oferta de
US$ 62 bilhões para assumir o controle da produtora americana de grãos transgênicos Monsanto, uma operação que criaria a líder mundial do setor de pesticidas e adubos. "A Bayer fez uma oferta em dinheiro por todas as ações da Monsanto a US$ 122 por ação, por US$ 62 bilhões", anunciou o grupo químico-farmacêutico alemão. A oferta não solicitada, que inclui dívida, seria a maior aquisição de uma empresa alemã no exterior, caso seja aceita.
A Bayer, fabricante dos criticados pesticidas chamados de "assassinos de abelhas", havia anunciado na quinta-feira, sem revelar detalhes, que estava em contato com a Monsanto, fabricante de glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup usado em muitos de seus grãos transgênicos. A empresa alemã explicou que a proposta representa um aumento de 37% em comparação à cotação do título da Monsanto na véspera da oferta (9 de maio), apesar de o grupo com sede em Saint Louis, nos EUA, ter registrado desde então valorização importante graças aos boatos sobre os contatos de fusão/aquisição.
A operação permitirá "criar uma empresa líder no setor da agricultura, com capacidades excepcionais de inovação, em benefício dos agricultores, de nossos funcionários e das comunidades onde estamos presentes", afirmou o presidente da Bayer, Werner Baumann, que assumiu o comando do grupo em 1 de maio.
A proposta, que poderia superar a fusão planejada entre as unidades agrícolas de Dow Chemical e DuPont, foi condenada por importantes acionistas da empresas com uma "tentativa arrogante de construir um império" quando a notícia surgiu na semana passada. "Nós esperamos uma resposta positiva do conselho de diretores da Monsanto", disse Baumann em uma teleconferência, descrevendo as críticas de alguns investidores como "reação ignorante" estimulada pelo elemento surpresa.
A Bayer espera, com a operação, uma economia de US$ 1,5 bilhão em três anos e registrar um aumento do lucro de 5% no primeiro ano e de pelo menos 10% nos seguintes. O setor agroquímico da Bayer registrou queda nas vendas nos últimos meses.
A Monsanto também sofre uma queda nas vendas das sementes transgênicas. Ao mesmo tempo, a empresa foi afetada na Europa pela polêmica sobre o glifosato, um produto criticado pelas organizações ecológicas.
A fusão Bayer-Monsanto confirmaria a consolidação do movimento no setor, com a fusão em curso entre as americanas Dow Chemical e DuPont, assim como a do grupo suíço Syngenta com a chinesa ChemChina.
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