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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 19:40

Dólar à vista sobe 2%, e bolsa tem queda de 0,55%

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O fortalecimento das apostas em um aumento dos juros nos Estados Unidos em junho deu sustentação ao dólar no mercado internacional ontem e fez a moeda norte-americana fechar em alta de 2% no Brasil, cotada a R$ 3,5593.
O fortalecimento das apostas em um aumento dos juros nos Estados Unidos em junho deu sustentação ao dólar no mercado internacional ontem e fez a moeda norte-americana fechar em alta de 2% no Brasil, cotada a R$ 3,5593.
A percepção de que um aperto monetário nos EUA pode estar próximo cresceu com a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). No documento, o Fed disse que seus dirigentes mantêm a possibilidade de alta de juros em junho. Além disso, a instituição afirmou que alguns membros acreditam que a expectativa do mercado sobre junho está "indevidamente baixa".
Na prática, o dólar acelerou os ganhos ante as divisas globais, e isso impactou as cotações também no Brasil. Por aqui, a moeda americana já subia desde cedo, sob influência do exterior, onde havia expectativa pelo Fed, e do leilão de swap cambial reverso feito pelo Banco Central. Na operação, equivalente à compra de dólares no mercado futuro, a instituição colocou todos os 20 mil contratos ofertados (US$ 1 bilhão).
Também havia cautela em relação ao cenário político, sendo que alguns profissionais se mostravam ansiosos para que o governo Michel Temer anunciasse as primeiras medidas de impacto na área econômica.
O temor de reflexos negativos de um possível aumento de juros nos Estados Unidos derrubou as bolsas de valores naquele país e também foi determinante para a queda da Bovespa, que recuou 0,55%, aos 50.561 pontos, com R$ 7,816 bilhões em negócios.
A bolsa brasileira chegou a subir mais de 1% antes da divulgação da ata do Fed, mas inverteu a tendência poucos minutos após o documento se tornar público. Com base em sinais de melhora da economia local, o BC norte-americano admitiu a possibilidade de elevar as taxas básicas já em junho.
A reação dos mercados foi de alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano e queda das bolsas em Nova Iorque, antecipando a possibilidade de migração de recursos da renda variável para a renda fixa. Segundo profissionais, a queda não foi maior, porque, na véspera, a bolsa já havia caído 1,86%, justamente por conta da expectativa de aperto monetário nos EUA.
Outro limitador de uma queda maior no mercado brasileiro foi o desempenho positivo dos bancos. A valorização foi atribuída a uma recuperação de perdas recentes, que se manteve mesmo após a virada final da Bovespa com a ata do Fed. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na carteira do Ibovespa, teve alta de 1,55%. Bradesco PN subiu 0,44%. No noticiário corporativo, o destaque foi a suspensão dos negócios com recibos de ações da Eletrobras na bolsa de Nova Iorque, anunciada no início da tarde. A decisão decorre do atraso da empresa estatal em enviar o formulário 20-F à Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM americana. Em consequência, Eletrobras PNB chegou a cair mais de 8% após a notícia e fechou em baixa de 2,08%.
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