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Energia

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 18:07

Desligamento de térmicas reduzirá tarifas

 ECONOMIA - USINA TERMELÉTRICA EUZÉBIO ROCHA - SÃO PAULO  DIVULGAÇÃO PETROBRAS

ECONOMIA - USINA TERMELÉTRICA EUZÉBIO ROCHA - SÃO PAULO DIVULGAÇÃO PETROBRAS


PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
O novo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, anunciou que no próximo mês serão desligadas pouco mais da metade das usinas termelétricas atualmente em operação. Com isso, haverá um impacto na redução das tarifas dos consumidores na época da revisão tarifária de cada distribuidora. No caso do Rio de Janeiro, atendido pela Light, a revisão tarifária é em novembro. Essa redução na geração das térmicas vai representar uma redução nos gastos de R$ 200 milhões mensais.
O novo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, anunciou que no próximo mês serão desligadas pouco mais da metade das usinas termelétricas atualmente em operação. Com isso, haverá um impacto na redução das tarifas dos consumidores na época da revisão tarifária de cada distribuidora. No caso do Rio de Janeiro, atendido pela Light, a revisão tarifária é em novembro. Essa redução na geração das térmicas vai representar uma redução nos gastos de R$ 200 milhões mensais.
Segundo ele, atualmente estão em operação cerca de 7.500 megawatts (MW) médios de usinas térmicas. Esse volume deverá cair para algo em torno de 3.500 MW a partir do próximo mês. O executivo explicou que no fim deste mês o ONS vai fazer a avaliação para fazer o despacho das térmicas por ordem de mérito, ou seja, são ligadas as usinas pelo menor preço de geração. Barata disse que essa redução agora é possível não só pela melhoria do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, mas também, pela redução do consumo.
"Despachar por ordem de mérito significa despachar as térmicas que o modelo do ONS, que é avaliado todo mês para o mês seguinte, determina. O senso de responsabilidade fez com que fosse um pouco mais cuidadoso do que o modelo e despachou mais térmicas do que o modelo determinou", explicou.
Segundo Barata a maior geração de térmicas passou a ser adotada pelo ONS a partir de 2014 em função da forte seca que reduziu o nível dos reservatórios elevados. A decisão sobre a redução da operação de usinas térmicas será tomada pelo ONS na última semana do mês, antes de junho. "Não vai reduzir a tarifa agora porque já estamos na bandeira verde. Mas vai ser reduzida em cada distribuidora na ocasião da revisão tarifária", explicou Barata.
O fato de ainda estarem em operação um número relativamente elevado de usinas térmicas, não significa que o antigo executivo Hermes Chipp tenha sido conservador demais nas projeções.

Entidade defende menor prazo de licenciamento de linha de transmissão

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) defende a redução do prazo de licenciamento de projetos de transmissão de energia. O prazo total de instalação de uma linha é de 60 meses, a maior parte consumida na fase de licenciamento, segundo ele. Com isso, há um descolamento entre os prazos de instalação de usinas geradoras de energia e da rede de transmissão utilizada para escoar a eletricidade produzida.
"Não é razoável ter obras de 60 meses, sendo que a maior parte é gasta com o licenciamento. Todo esforço tem que ser feito para reduzir os prazos", afirmou o diretor-geral da ONS, Luiz Eduardo Barata, em palestra no 13º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro. Barata ressaltou também o aumento da complexidade da operação do sistema, por causa da recente mudança da matriz energética. As usinas hidrelétricas vêm perdendo espaço para as fontes alternativas - solar e eólica -, o que, segundo o diretor-geral do ONS, vai exigir a utilização de novas tecnologias pelo operador.
De 2018 a 2019, serão inseridos no sistema 17 mil megawatts (MW) em geração eólica, o equivalente ao que foi incluído recentemente com a conclusão das hidrelétricas de Belo Monte, Santo. O dirigente disse ainda que o ONS pretende, a partir do próximo mês, passar a privilegiar o preço da energia na hora de decidir a usina que será inserida no sistema. Hoje, o preço do megawatt-hora não é o principal critério de despacho.