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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2016 às 16:24

Gás natural amplia competitividade ante eletricidade e óleo, indica pesquisa

O gás natural está mais competitivo do que a energia elétrica em todas as regiões do País e também é mais vantajoso do que o óleo combustível para as indústrias com consumo acima de 50 mil metros cúbicos (m3), segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). E a competitividade tende a crescer mais em diversos estados, já que algumas distribuidoras ainda não passaram por reajuste das tarifas de gás.
O gás natural está mais competitivo do que a energia elétrica em todas as regiões do País e também é mais vantajoso do que o óleo combustível para as indústrias com consumo acima de 50 mil metros cúbicos (m3), segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). E a competitividade tende a crescer mais em diversos estados, já que algumas distribuidoras ainda não passaram por reajuste das tarifas de gás.
"O momento que estamos vivendo agora é em função da queda do barril do petróleo, que é uma das variáveis que compõem o preço do gás. Isso está provocando uma redução de custo, que está na ordem de 5% a 6%", explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
No segmento residencial, o gás natural é competitivo em todas as regiões, com destaque para o Centro-Oeste, onde o preço do gás natural para clientes de alto consumo é 57,5% inferior ao valor da tarifa de energia elétrica, seguido pelo Sul, com uma diferença de 56,9%, pelo Nordeste (-44%) e pelo Sudeste (-34,6%). Já para clientes residenciais de baixo consumo, a menor variação é no Sudeste (-7,5%); e a maior, no Sul (-43,7%).
No segmento comercial, a diferença de preços é ainda maior. O Nordeste é a região onde o energético é mais competitivo, já que o preço do gás está 73,1% inferior ao da energia elétrica na classe de consumo de 50 mil m3 por mês. Na outra ponta, a menor economia fica com consumidores comerciais do Sudeste, com demanda de 500 m3/mês, que, mesmo assim, têm custo 38,3% inferior com o gás em relação à eletricidade.
Na classe industrial, o comparativo foi feito com o óleo combustível, uma vez que, de modo geral, a indústria não utiliza energia elétrica para gerar vapor, mas apenas de forma pontual, para força mecânica - em empilhadeiras por exemplo. No ramo, o gás natural é competitivo para consumidores acima de 50 mil m3/mês em todas as regiões. A maior vantagem é para os consumidores da classe de 1 milhão de m3/mês no Centro-Oeste, que possuem uma tarifa de gás 46,3% menor do que o preço do óleo A1. No Sudeste, a diferença varia de uma redução mínima de 0,1% a 27,4%, dependendo do volume de consumo.
 
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