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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 17:21

Exportações gaúchas despencaram 20,3%

 POLO NAVAL DE RIO GRANDE    NA FOTO: TECON, RIO GRANDE

POLO NAVAL DE RIO GRANDE NA FOTO: TECON, RIO GRANDE


ANTONIO PAZ/JC
As exportações do Rio Grande do Sul, que totalizaram US$ 1,31 bilhão em abril, despencaram 20,3% na comparação com o mesmo mês de 2015. Isso representa perdas superiores a US$ 300 milhões. A maior influência negativa veio das commodities, que caíram 36,9%, especialmente por causa da diminuição da demanda da soja gaúcha para a China. O país asiático, principal parceiro comercial do Estado, reduziu em 46% as importações do produto no mês.
As exportações do Rio Grande do Sul, que totalizaram US$ 1,31 bilhão em abril, despencaram 20,3% na comparação com o mesmo mês de 2015. Isso representa perdas superiores a US$ 300 milhões. A maior influência negativa veio das commodities, que caíram 36,9%, especialmente por causa da diminuição da demanda da soja gaúcha para a China. O país asiático, principal parceiro comercial do Estado, reduziu em 46% as importações do produto no mês.
"Os bons resultados do setor primário evitaram uma queda mais acentuada nas exportações do Estado. Agora, com a menor demanda chinesa, torna-se ainda mais urgente uma recuperação das exportações industriais", explicou, nesta quinta-feira, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller.
A indústria de transformação também sofreu o impacto do resultado ruim no mês. As vendas externas do setor caíram 7%, totalizando US$ 858 milhões, o mesmo patamar registrado em abril de 2009. O resultado do setor no âmbito estadual foi bem pior se comparado ao nacional, onde houve recuo de 0,1%.
Dos 22 segmentos que registraram alguma operação de exportação, 15 caíram, cinco cresceram e dois ficaram estáveis. Os alimentos sofreram forte retração de 24,5%, puxados por óleo (-77%) e farelo de soja (-43,1%). Outros setores que exerceram influências negativas foram produtos químicos (-15,5%) e máquinas e equipamentos (-20,3%). Por sua vez, as principais contribuições positivas vieram de celulose e papel (362,5%), tabaco (38,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (31,3%).
As importações totais somaram
US$ 598 milhões, caindo 35,5% em relação a abril de 2015. Trata-se do valor mais baixo desde 2005. O principal destaque negativo ficou por conta de combustíveis e lubrificantes (-72,8%). Já os segmentos mais ligados à indústria - bens de capital e intermediários - também exerceram influência negativas: 29,1% e 22,8%, respectivamente.
O levantamento da Fiergs mostra que, quando consideradas as exportações totais gaúchas nos quatro primeiros meses de 2016, o acumulado registra uma queda de 13,1% (total de US$ 4,12 bilhões). A indústria, que perdeu 5,7% no período, teve como principal contribuição negativa os alimentos (-19,5%). Papel e celulose (431,7%) foi o destaque positivo.
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