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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 17:15

Serviços reduzem ritmo de queda, mas ainda não há recuperação, afirma o IBGE

O volume prestado pelo setor de serviços recuou 5% no 1º trimestre de 2016 ante o mesmo período do ano passado. O resultado mantém a sequência de variações negativas, mas atenua o ritmo de redução registrado no último trimestre de 2015, quando caiu 5,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE.
O volume prestado pelo setor de serviços recuou 5% no 1º trimestre de 2016 ante o mesmo período do ano passado. O resultado mantém a sequência de variações negativas, mas atenua o ritmo de redução registrado no último trimestre de 2015, quando caiu 5,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE.
"Em relação ao quarto trimestre, houve ligeira melhora, caiu menos. Mas é cedo para falar que é uma recuperação. Não dá para afirmar isso", avaliou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. Os serviços profissionais, transportes e informação puxaram o mau desempenho no primeiro trimestre do ano. Os serviços profissionais, administrativos e complementares encolheram 6,7%; os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio caíram 5,2%; e os serviços de informação e comunicação diminuíram 4,4%. Os três segmentos possuem o maior peso na estrutura do setor de serviços.
"Serviços de informação conseguiram passar 2015 com crescimento real, mas não resistiram. Passaram a ter variações negativas. Esse é um setor realmente que reflete mais essa questão do desaquecimento da economia, porque é um setor mais dinâmico", contou Saldanha.
No caso dos serviços profissionais e administrativos e dos transportes, as perdas foram decorrentes da redução na demanda de empresas e governos. Segundo Saldanha, não haverá recuperação para esses segmentos enquanto não houver recuperação da demanda empresarial e nos orçamentos de estados e municípios. No caso de transportes, até há influência positiva da agricultura, mas com alcance limitado, apenas regionalmente. "Ele é dependente de uma recuperação industrial, porque a agricultura sozinha não vai recuperar o setor de transportes", afirmou. Já o segmento de outros serviços caiu 3,7% no trimestre, enquanto os serviços prestados às famílias recuaram 3,2%.
A base de comparação elevada impulsionou a magnitude de queda registrada pelos serviços em março. O recuo foi de 5,9% ante o mesmo período de 2015, redução mais acentuada que a registrada em fevereiro, de -3,9%. "Temos um efeito base, porque a base de comparação, que é março de 2015, está elevada", ressaltou Saldanha.
Em março de 2015, o volume prestado de serviços teve crescimento real de 2,3%, o único resultado positivo ao longo de todo o ano passado.
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