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Indústria

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 19:04

Alta na produção não é sinal de reversão, diz IBGE

Em São Paulo, maior polo industrial, atividade está 25,4% abaixo do pico

Em São Paulo, maior polo industrial, atividade está 25,4% abaixo do pico


CLAITON DORNELLES/JC
O avanço na produção industrial de 10 das 14 regiões acompanhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março ante fevereiro não é sinal de reversão na tendência de queda, afirmou ontem Rodrigo Lobo, técnico da Coordenação de Indústria do órgão. "Esses locais não recuperaram a perda recente", disse.
O avanço na produção industrial de 10 das 14 regiões acompanhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março ante fevereiro não é sinal de reversão na tendência de queda, afirmou ontem Rodrigo Lobo, técnico da Coordenação de Indústria do órgão. "Esses locais não recuperaram a perda recente", disse.
"Claro que um resultado positivo é sempre melhor que um negativo, mas não temos como cravar quando o momento de inflexão vai acontecer enquanto tivermos variáveis macroeconômicas deterioradas", explicou Lobo, citando desemprego e renda em queda como fatores que retardam a recuperação.
O Amazonas, por exemplo, exibiu um crescimento de 22,2% na produção na passagem do mês, graças à atividade de bebidas. Mas não compensou a sequência anterior de nove taxas negativas, período em que acumulou perda de 25,6%. Em São Paulo, o maior parque industrial do País, mesmo com o aumento de 1,5% em março ante fevereiro, a atividade está 25,4% abaixo do pico histórico observado em março de 2011. "O crescimento foi puxado por veículos, máquinas e equipamentos e produtos alimentícios, mas não é nada que indique reversão na tendência de queda", disse Lobo.
Outros estadosque tiveram crescimentos significativos foram Bahia (8,1%), por conta de veículos e derivados de petróleo, e Nordeste (4,1%). "Ambas estão distantes do ponto máximo de produção", afirmou o técnico.
Santa Catarina e Rio de Janeiro também mostraram resultados positivos na produção em março ante o mês anterior. Em fevereiro, contudo, essas regiões atingiram mínimos históricos em termos de atividade. Na comparação com março de 2015, 13 das 15 regiões estão com queda na produção. Apenas o Pará, graças ao bom desempenho da indústria extrativa, e o Mato Grosso, no embalo do crescimento da atividade de alimentos, garantem expansão industrial, notou Lobo.

Diretor-presidente da Agrale receberá Mérito Industrial

 INDÚSTRIA, LINHA DE PRODUÇÃO.  FOTO DA CAPA    FÁBRICA DA AGCO EM CANOAS

INDÚSTRIA, LINHA DE PRODUÇÃO. FOTO DA CAPA FÁBRICA DA AGCO EM CANOAS


CLAITON DORNELLES/JC
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) realizam, no dia 17 de maio, às 19h, em Porto Alegre, a cerimônia de outorga da Ordem do Mérito Industrial da CNI ao empreendedor Hugo Domingos Zattera, presidente do Conselho de Administração e diretor-presidente da Agrale e de suas subsidiárias. Zattera também é diretor-presidente da Agritech Lavrale e da Fundituba, membro da diretoria de outras empresas do Grupo Stedile, além de vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A Ordem do Mérito Industrial premia lideranças que contribuem para o crescimento do País e o bem-estar da sociedade. Com mais de meio século de existência, a mais alta condecoração da indústria brasileira já foi conferida a personalidades como o ex-presidente da República Juscelino Kubitscheck e os empresários Jorge Gerdau e Antônio Ermírio de Moraes. No ano passado, ela foi entregue ao empresário Clóvis Tramontina, presidente do Conselho de Administração da Tramontina.