Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 18:07

Atividade industrial gaúcha volta a registrar queda

A recuperação do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), que, em fevereiro, havia registrado um crescimento de 1,2%, não se confirmou em março. Na comparação com o mês anterior, ocorreu um recuo de 1,4%, excluídos os efeitos sazonais. As principais contribuições negativas para o IDI-RS, divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), foram as compras industriais e o faturamento, que, ante fevereiro, caíram 4,5% e 3%, respectivamente. "O quadro geral para a indústria gaúcha continua bastante negativo e ainda não há elementos que possam indicar uma reversão dessa tendência no curto prazo. Além do impasse político, as restrições ao crédito, o aumento do desemprego e os baixos níveis de confiança em empresários e consumidores são empecilhos para a retomada na atividade", explica o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
A recuperação do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), que, em fevereiro, havia registrado um crescimento de 1,2%, não se confirmou em março. Na comparação com o mês anterior, ocorreu um recuo de 1,4%, excluídos os efeitos sazonais. As principais contribuições negativas para o IDI-RS, divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), foram as compras industriais e o faturamento, que, ante fevereiro, caíram 4,5% e 3%, respectivamente. "O quadro geral para a indústria gaúcha continua bastante negativo e ainda não há elementos que possam indicar uma reversão dessa tendência no curto prazo. Além do impasse político, as restrições ao crédito, o aumento do desemprego e os baixos níveis de confiança em empresários e consumidores são empecilhos para a retomada na atividade", explica o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
A Utilização da capacidade instalada (UCI) caiu 1,4% em março em relação a fevereiro e atingiu 78,6%. A crise prolongada no setor impõe um forte e longo ajuste ao mercado de trabalho: o emprego (-0,3% em março) recua há 14 meses seguidos, e a massa salarial (-1,8%), há 12. Apenas as horas trabalhadas na produção foram na contramão e cresceram 0,5%.
Na relação com igual período de 2015, a queda do IDI-RS foi ainda mais acentuada: caiu 10,6% em março, a 25ª queda seguida, e 8,1% no acumulado de janeiro a março. No acumulado do ano, o faturamento, as compras industriais e as horas trabalhadas recuaram 12,1%, 10,2% e 8,6%, respectivamente. O mercado de trabalho segue a mesma tendência no emprego (-9%) e na massa salarial real (-10,7%). Dos 17 setores pesquisados, 14 mostraram redução na atividade, com destaque para veículos automotores (-17,3%), máquinas e equipamentos (-16,6%), móveis (-14,6%) e produtos de metal (-12,4%).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO