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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 08:32

Bolsas da Ásia e do Pacífico caem com petróleo fraco e tombo da BHP em Sydney

Agência Estado
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta quarta-feira (4), pressionadas pela nova onda de fraqueza do petróleo, que ontem acumulou perdas pela terceira sessão consecutiva. Na Oceania, o mercado australiano foi muito influenciado também por um tombo de quase 10% da BHP Billiton, que reagiu a um processo judicial multibilionário no Brasil pelo acidente envolvendo uma barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta quarta-feira (4), pressionadas pela nova onda de fraqueza do petróleo, que ontem acumulou perdas pela terceira sessão consecutiva. Na Oceania, o mercado australiano foi muito influenciado também por um tombo de quase 10% da BHP Billiton, que reagiu a um processo judicial multibilionário no Brasil pelo acidente envolvendo uma barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais.
Em Sydney, o índice australiano S&P/ASX 200 caiu 1,5%, na maior queda em um mês, a 5.271,10 pontos. O recuo eliminou parte do ganho de 2,1% visto ontem, que veio após o Banco Central da Austrália anunciar seu primeiro corte de juros em um ano. Apenas as ações do setor petrolífero tiveram baixa de 5,1%, mas a pressão maior veio da BHP, que despencou 9,4% e respondeu por cerca de um quarto da desvalorização do mercado australiano.
O tombo da BHP, o maior em mais de sete anos, veio depois de o Ministério Público Federal entrar com ação judicial exigindo R$ 155 bilhões da Samarco pelo rompimento de uma barragem em Mariana, acidente ocorrido em novembro do ano passado que causou mortes e provocou uma tragédia ambiental. A BHP é sócia na Samarco, junto com a Vale. Seguindo a BHP, os papéis da Rio Tinto, South32 e Fortescue registraram perdas de 7,5%, 8,3% e 4,9%, respectivamente.
Com isso, o S&P ASX 200 agora acumula desvalorização de 0,5% no ano, após ter entrado em território positivo pela primeira vez em 2016 na sessão anterior.
Na região asiática, o Xangai Composto, principal índice acionário da China, teve leve baixa de 0,1%, a 2.991,27 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,73% em Hong Kong, a 20.525,83 pontos, o Taiex caiu 1,3%, a 8.185,47 pontos, na quinta queda consecutiva da bolsa taiwanesa, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,49% em Seul, a 1.976,71 pontos. Em Shenzhen, onde fica um mercado chinês de menor abrangência, o índice local ficou estável, a 1.928,60 pontos. Já em Manila, o PSEi contrariou a tendência geral e subiu 0,50%, a 7.081,86 pontos.
Os futuros de petróleo encerraram os negócios de ontem com perdas de 1,9% a 2,5%, na terceira sessão seguida de baixa, contribuindo para o fechamento negativo das bolsas de Nova Iorque. Em Hong Kong, o setor de energia caiu 2,2%.
Nos mercados chineses, também pesou o fato de o PBoC, como é conhecido o Banco Central da China, ter feito hoje o maior ajuste para baixo no yuan desde agosto do ano passado, por meio de uma taxa de referência diária utilizada para balizar os negócios cambiais em Xangai.
A Bolsa de Tóquio permaneceu fechada, em meio a um feriado de três dias no Japão, que irá até amanhã.
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