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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Maio de 2016 às 21:38

Os gaúchos do presidente

Eliseu Padilha

Eliseu Padilha


EVARISTO SA/AFP/JC
Assim como a presidente Dilma Rousseff (PT), que montou um gabinete em 2010 com presença maciça de ministros oriundos do Rio Grande do Sul, o presidente interino Michel Temer (PMDB) também tem o seu time "gaudério". Cinco dos 23 ministros de Temer são gaúchos: Eliseu Padilha (PMDB, Casa Civil), Osmar Terra (PMDB, Desenvolvimento Social e Agrário), Ronaldo Nogueira (PTB, Trabalho), Fábio Medina Osório (Advocacia-Geral da União - AGU) e Sérgio Westphalen Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).
Assim como a presidente Dilma Rousseff (PT), que montou um gabinete em 2010 com presença maciça de ministros oriundos do Rio Grande do Sul, o presidente interino Michel Temer (PMDB) também tem o seu time "gaudério". Cinco dos 23 ministros de Temer são gaúchos: Eliseu Padilha (PMDB, Casa Civil), Osmar Terra (PMDB, Desenvolvimento Social e Agrário), Ronaldo Nogueira (PTB, Trabalho), Fábio Medina Osório (Advocacia-Geral da União - AGU) e Sérgio Westphalen Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).
A linha de frente
A grande diferença entre os gaúchos de Dilma e Temer é a importância dada nos gabinetes da Esplanada dos Ministérios. Eliseu Padilha (foto) é o braço-direito de Temer e voltou ao Congresso sem ter disputado eleição justamente para articular em nome de Temer, que, na época, era o leal vice-presidente. Padilha agora será a linha de frente de um governo que ele chamou de "transitório". Ele já teve que enfrentar o primeiro protesto no governo Temer: a falta de ministras. De acordo com Padilha, Temer tentou, "mas não foi possível".
Preocupação com direitos
Outro ministro que irá ter grande importância é Ronaldo Nogueira, à frente da pasta do Trabalho. O anúncio da reforma trabalhista mexeu com sindicatos e movimentos sociais e é prenúncio de manifestações. Nogueira afirma que direitos serão mantidos e que não há motivo para preocupação. "Em nenhum momento, o presidente disse que vai cortar direitos, os direitos serão preservados. Mas a modernização é fundamental para que haja estabilidade no mercado." Ronaldo Nogueira é deputado federal de segundo mandato, e a sua atuação foi principalmente nas áreas de telecomunicações e direito do consumidor.
O novo ministério
Osmar Terra está no comando do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, nova pasta que surgiu da fusão de dois ministérios. Terra atuou na Câmara principalmente na área da saúde. Ganhou fama ao propor um projeto de lei tornando o tratamento a usuários de drogas mais duro. Também foi líder de diversas revoltas do PMDB nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma. Foi um dos que mais articularam para o PMDB sair da base.
De olho no STF
Fábio Medina Osório irá comandar a AGU depois de defender o impeachment de Dilma no Senado. Ele foi um dos convidados da oposição à época para falar a favor do processo na comissão especial. Foi promotor no Rio Grande do Sul de 1991 a 2006, quando montou um escritório de advocacia. Ele tem pretensões de se tornar ministro do Supremo, como ocorreu com Dias Toffoli.
Monitoramento das fronteiras
Sérgio Westphalen Etchegoyen é natural de Cruz Alta e atua, desde março de 2015, como chefe do Estado-Maior do Exército. Etchegoyen foi um dos responsáveis pela implantação do Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) em Rondônia. O sistema em questão é uma série de sensores que será instalada ao longo das divisas do País para detectar crimes e invasões.
Curta
O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), afirmou que não irá renunciar. De acordo com ele, a pressão é "cada vez menor".
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