De olho nas licitações

O Observatório Social de Porto Alegre (Ospoa) apresenta amanhã de manhã, na Câmara de Vereadores, o relatório dos primeiros quatro meses deste ano relativo ao acompanhamento dos processos licitatórios da Capital. Trata-se de uma atividade importante, porque é realizada por um órgão independente formado por entidades sem fins lucrativos da sociedade civil organizada e que realiza uma ação preventiva. Ou seja, caso constate algum erro ou ato de má-fé envolvendo recursos públicos, a prefeitura municipal é comunicada imediatamente para corrigir a situação. Em pouco mais de um ano de atuação, o Observatório já efetuou 61 análises, que contribuíram para a economia de cerca de R$ 15 milhões aos cofres municipais.

Mais uma vez os gaúchos que moram na fronteira de Santa Catarina acabam tendo vantagens econômicas. Pelo menos nos combustíveis, por causa do ICMS. Enquanto em Porto Alegre o preço da gasolina comum custa entre 3,83 e R$ 3,89 o litro, quem foi no feriadão a Santa Cataria pagou R$ 3,339 ao longo da BR-101.

Outra novidade para quem foi a Santa Catarina neste feriadão foi o restaurante Madero Container nas lojas de departamento Havan, aquelas da estátua da liberdade. O Madero Container se consagrou pelo modelo de restaurantes localizados em rodovias ou vias rápidas de grandes cidades, montados a partir de uma estrutura de contêineres adaptados. Seu diferencial é o cardápio de hambúrgueres gourmets.

O Sicredi finalizou o calendário de assembleias nas 42 cooperativas filiadas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, iniciado em fevereiro, considerado o momento mais importante do sistema, porque de prestação de contas e definições estratégicas, segundo o diretor executivo da Central Sicredi Sul, Gérson Seefeld. Foram 834 assembleias, com 210.055 pessoas, sendo 78% associados, ou 10,05% da base.

Presidentes de bancos e companhias do setor financeiro consideram o aumento da regulação, o avanço de novas tecnologias e as incertezas geopolíticas as maiores ameaças para os seus negócios. O resultado faz parte de relatório da consultoria PwC, que ouviu 176 presidentes-executivos de 62 países. A tecnologia digital transforma o modo como clientes se relacionam com as empresas financeiras. Também abre espaço para que gigantes do setor digital ou novas startups roubem mercado, diz Alfredo Sneyers, sócio da PwC Brasil. Entre os presidentes que responderam à pesquisa, 81% dizem que a velocidade das mudanças tecnológicas ameaça o crescimento de suas companhias. Dos entrevistados, 93% afirmam que a tecnologia pode transformar de maneira profunda as expectativas de clientes nos próximos cinco anos.