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- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 16:49

Estocolmo, o Vasa,o Brasil

Estocolmo, 1,3 milhão de habitantes, capital e maior cidade da Suécia, linda com sua história de quase 800 anos, com suas 14 ilhas, seus prédios, monumentos bem preservados e sua qualidade de vida gigantesca é uma das cidades mais limpas, organizadas e seguras do mundo. É chamada, sem nenhum exagero, de Veneza do Norte e considerada a Capital da Escandinávia.
Estocolmo, 1,3 milhão de habitantes, capital e maior cidade da Suécia, linda com sua história de quase 800 anos, com suas 14 ilhas, seus prédios, monumentos bem preservados e sua qualidade de vida gigantesca é uma das cidades mais limpas, organizadas e seguras do mundo. É chamada, sem nenhum exagero, de Veneza do Norte e considerada a Capital da Escandinávia.
A Suécia é um país sem excelências, autoridades não têm regalias e a igualdade entre os cidadãos é buscada diariamente. A Câmara Municipal tem 101 membros, a maioria mulheres. Reúnem-se uma vez por mês, não ganham quase nada. Abertas ao público, que fica sentado num nível superior ao dos conselheiros, as sessões são realizadas num dos salões do City Hall, prédio de estilo nacional-romântico inaugurado em 1923 e que sedia a festa anual do Prêmio Nobel, todo dia 10 de dezembro, para 1,3 mil convidados. Há, no salão, um órgão com 10 mil tubos e 135 registros. Os deputados federais suecos, moram, dois a dois, em apartamentos de 40 metros quadrados e precisam marcar hora para usar a máquina onde eles mesmos levam suas roupas para lavar. Esses tempos, uma ministra comprou uma barra de chocolate com dinheiro público e foi um escândalo.
O turista encontra programação cultural, diversão e gastronomia variada, com pratos de comida internacional e arenques de umas 200 espécies, o prato nacional.
Há pouco mais de 100 anos, a Suécia não era essa potência. País relativamente pequeno, com poucos recursos naturais e com muitas rochas, decidiu, sem maiores conflitos ou derramamento de sangue, fechar sua economia e concentrar-se em desenvolver uma sociedade harmônica, fortemente educada, livre, e buscou aprimorar talentos, como os de produzir aparelhos de precisão, automóveis, rolamentos etc.
Em 1628, o poderoso navio Vasa, do rei Gustav Adolf, foi concebido para desenvolver um papel importante na marinha sueca. Depois de navegar algumas centenas de metros, afundou às vistas de moradores de Estocolmo, ceifando a vida de 30 a 50 pessoas. Até hoje, não se sabe a razão principal da tragédia: se foram canhões demais que o rei mandou colocar, se houve poucas pedras para o lastro, se ocorreram problemas de construção ou se houve falha humana. O rei nomeou comissão para apurar. Não foram encontrados culpados. Depois de 333 anos, o navio foi retirado do fundo do mar, restaurado com esforço durante anos e hoje está no magnífico Museu Vasa, que tem visitas guiadas, várias exposições, exibição de documentário, loja com artigos sobre o navio e restaurante de alta qualidade. De exemplo do que não deve ser feito, de vergonha federal, o Vasa passou a ser orgulho do país, do turismo mundial e a receber 1,2 milhão de visitantes por ano - mais ou menos um quinto do que a Torre Eiffel, e isso na distante Escandinávia.
Falar disso é oportuno para nós, brasileiros, nessa hora em que tanto precisamos de exemplos e de união para combater a corrupção e buscar caminhos coletivos para resolver nossos gravíssimos problemas políticos, econômicos, éticos e tantos outros. Quem sabe nossos problemas e crises não serão orgulhos no futuro?
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