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- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 22:27

O analfabetismo político é


DIVULGAÇÃO/JC
Uma prova aplicada domingo passado (22) para a formação de cadastro de reserva de estagiários da Procuradoria da República (MPF) em Minas Gerais, causou polêmica por conter, embutidas em algumas questões, críticas à Operação Lava Jato, ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e à Rede Globo. Não foi informado quantos candidatos fizeram as provas.
Uma prova aplicada domingo passado (22) para a formação de cadastro de reserva de estagiários da Procuradoria da República (MPF) em Minas Gerais, causou polêmica por conter, embutidas em algumas questões, críticas à Operação Lava Jato, ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e à Rede Globo. Não foi informado quantos candidatos fizeram as provas.
Entre os enunciados que deveriam ser analisados pelos candidatos a estágios, estavam frases - nelas incluídos arranhões ao vernáculo e erros de grafia - que o leitor pode acompanhar na ilustração junto a esta matéria.
Por meio de nota, o MPF em Minas Gerais ressaltou que anulou três questões para as áreas de Administração e Biblioteconomia, duas de Ciências Contábeis e Direito e quatro da prova de Comunicação Social. Também informou ter exonerado a servidora responsável pela elaboração das questões; ela era ocupante de um cargo comissionado. Foi também instaurada uma sindicância para apurar o ocorrido, "pois as opiniões externadas na prova não refletem a visão da instituição".
O comunicado arremata que "o MPF em Minas reafirma seu compromisso com a atuação apartidária e impessoal em defesa da ordem jurídica e dos direitos e garantias fundamentais, bem como com os valores da transparência, da ética, da moralidade, da independência funcional e da unidade".

Bacharel não é advogado

A OAB do Rio de Janeiro anunciou que está ingressando hoje, no MP estadual, com denúncia contra a Microsoft do Brasil.
A multinacional será acusada de contratar bacharéis para cargos de advogados, com o detalhe de que eles não assinarão petições nem contratos - tarefa final que, certamente, será delegada a outrem.
É bom lembrar que bacharéis em Direito são aqueles que se formaram em Ciências Jurídicas e Sociais, mas não fizeram ou não foram aprovados no Exame de Ordem.

Mudança de nome

Um brasileiro que se torna cidadão de outra nação tem o direito de modificar seu nome para que a grafia fique igual em todos os documentos. O entendimento é da 3ª Turma do STJ, que acolheu pedido de retificação de nome de uma brasileira, nacionalizada italiana, para que seu nome completo possa ser grafado de acordo com a lei estrangeira. Conforme a legislação italiana, os descendentes são registrados apenas com o nome paterno. Após a concessão da cidadania, então, a brasileira passou a ter documentos brasileiros e italianos com nomes diferentes.
A maioria do colegiado acompanhou entendimento divergente apresentado pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que destacou "não se tratar de divergência quanto à prevalência da legislação nacional em detrimento da italiana, mas de reconhecer os transtornos causados pelas documentações distintas".

Nota 8Em re, tecea de rem

Xim re ventiatia volorest omnihillo quo ium facipsa velitio et doles aperum as eumquo omnis sim aborro quiae ad quisti blaboresto id et exeremp ererspe rionsequas eossum harit aut et experisi simus ut quunducilis aut aut ut ium as sitiatempor re is aut hitincit, core, nusamen imodit aut voluptis esendant quo torro officaectur sit aut eatatent, solenitibus, temporp oritectus dem qua

Inadimplência contumaz

Demitida pelo Banco Santander, em Porto Alegre, por inadimplência contumaz de dívidas, uma funcionária do Banco Santander não conseguiu reverter, no TST, a justa causa que lhe foi aplicada.
A bancária trabalhou por 17 anos, afastou-se por auxílio-doença durante quase dois anos e foi dispensada em maio de 2005. Entre 2002 e 2006, ela emitiu 24 cheques sem fundos, gerando restrição financeira perante dez empresas.
Outro aspecto apurado foi que a bancária aceitou indevidamente adiantamento do auxílio-doença previdenciário privado, quando já havia recebido o benefício do INSS.
Ela ignorou norma coletiva da categoria que determina comunicar ao Santander o pagamento pelo órgão previdenciário para o banco poder suspender o adiantamento. (AIRR nº 173340-55.2005.5.04.0201).

Coisas de país rico

O custo Eduardo Cunha para a Câmara Federal é de cerca de R$ 500 mil mensais - mesmo ele estando afastado da presidência da Casa e do mandato parlamentar. Acompanhem.
Salário pessoal: R$ 33,7 mil; servidores do gabinete: R$ 92 mil; administradora da residência oficial: R$ 28,2 mil; serviços de copa e cozinha da mesma casa: R$ 35,9 mil; contrato de vigilância terceirizada: R$ 60,3 mil; salários de quatro motoristas: R$ 29,3 mil; segurança pessoal do (ex?) deputado: R$ 217 mil; despesas com alimentação, água, luz e telefone: R$ 35 mil. Realmente, não vivemos num país sério.

Supremo de 'm'...

Algumas pessoas que estiveram na quarta-feira (25) à tarde no Supremo foram testemunhas de que a ministra Cármen Lúcia deu gargalhadas ao ler a transcrição do "grampo" em que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado diz que "nunca vi um STF tão merda como esse", além de vaticinar que, "com essa mulher, vai ser pior ainda".
"Essa mulher" é a própria Cármen Lúcia, que assume a presidência da Corte em setembro e que - desde já - vem fazendo políticos, empreiteiros e outros corruptos tremerem.

Golpe do Rolex

Um advogado que aplicava golpes em seguradoras e empresas aéreas foi preso em flagrante na quarta-feira (25), ao distribuir uma ação no 4º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro.
Ele era signatário de pelo menos outras três ações idênticas anteriores, todas contando a mesma história.
As petições alegavam que a mala de um cliente havia sido violada e um relógio Rolex (com nota fiscal de R$ 12,5 mil) fora furtado. Nas ações, era usada sempre a mesma fotografia.
O estranho é que nem o TJ carioca nem a OAB do Rio tenham informado o nome do advogado fraudador. Alegaram que o "segredo de justiça" se faz necessário para que a investigação alcance eventuais outros casos semelhantes.

Poliamor... só extraoficial

O Conselho Nacional da Justiça está orientando todos os cartórios brasileiros de registro civil e de títulos e documentos a que não mais celebrem novas uniões de mais de duas pessoas. "Trata-se de uma sugestão, e não de uma proibição" - admite a corregedora-geral da Justiça, ministra Nancy Andrighi. Tal iniciativa - antes do que de mais completo possa vir - atende a uma representação da Associação de Direito de Família e Sucessões. Esta verberou dois badalados recentes casamentos ocorridos no Rio de Janeiro. Um entre três mulheres; o outro, entre um homem e duas mulheres.
O CNJ pretende, em junho, discutir o tema com profundidade, diante da constatação (extraoficial) de que as relações tríplices estão em alta. É que há um grupo, no Facebook, formado por 13 mil pessoas que propagam ser participantes de uniões múltiplas consensuais. Analisada a questão matematicamente - isto é, dividindo 13.000 por 3 - o resultado seriam 4.333 relacionamentos múltiplos.
Detalhe: a maior parte deles no Brasil.

A propósito

A ideia de um "pacto nacional incluindo o STF" - que foi um dos potins da conversa entre Machado e Renan - esbarra numa impossibilidade institucional. Segundo a "rádio-corredor" da OAB nacional, os 11 ministros do STF estão fechados na ideia de levar a faxina até o fim.