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JC Contabilidade

- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 16:37

Aos ombros de gigantes!

Contador fala sobre fatores que influenciam negativamente o ensino superior no Brasil

Contador fala sobre fatores que influenciam negativamente o ensino superior no Brasil


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Na atualidade, são diversos os fatores que influenciam negativamente o Ensino Superior no Brasil. Inserida neste contexto, encontra-se a formação em Ciências Contábeis nas mais variadas instituições de ensino superior (IES). As instituições privadas, independentemente de sua natureza ser comunitária, filantrópica, ou qualquer outra, vêm sofrendo forte impacto em decorrência do corte e atraso dos incentivos públicos, responsáveis pela manutenção de um enorme número de discentes sem condições de arcarem com o custo mensal dos seus cursos.
Na atualidade, são diversos os fatores que influenciam negativamente o Ensino Superior no Brasil. Inserida neste contexto, encontra-se a formação em Ciências Contábeis nas mais variadas instituições de ensino superior (IES). As instituições privadas, independentemente de sua natureza ser comunitária, filantrópica, ou qualquer outra, vêm sofrendo forte impacto em decorrência do corte e atraso dos incentivos públicos, responsáveis pela manutenção de um enorme número de discentes sem condições de arcarem com o custo mensal dos seus cursos.
No que tange às instituições públicas o cenário também é temeroso.
Com fortes cortes orçamentários, escassez de bolsas e incentivos para alunos que necessitam, comprometimento da estrutura por decorrente falta de conservação, achatamento das remunerações e constantes ameaças aos benefícios e carreiras dos professores, o horizonte é incerto.
Não pretendo chover no molhado e ficar redundando sobre os motivos que levaram a isto, pois, além dos fatos largamente noticiados, as opiniões envolvem sentimentos e ideologias que não devem afetar a qualidade do ensino. Mas pretendo, sim, fazer uma provocação aos professores que atuam no Ensino Superior da Contabilidade. O que fazer para melhorar a formação de nossos alunos?
Vou um pouco mais na reflexão. Além do cenário mencionado, somos cobrados por fatores associados ao accountability - termo bem familiar! - na educação. Tempestivamente, a cada três anos, os alunos, e consequentemente os cursos, têm seus desempenhos avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
Além desta avaliação, os concluintes, titulados como bacharéis em Ciências Contábeis, devem se submeter ao Exame de Qualificação Técnica, promovido pelo nosso Conselho Federal de Contabilidade (CFC), para tornarem-se contadores e contadoras e, de fato, fazerem jus aos esforços empregados na sua graduação com a habilitação para o exercício da profissão.
Novamente, agora considerando também estes fatores, volto ao questionamento: O que fazer para melhorar a formação de nossos alunos?
Não tenho a ilusão de obter uma resposta pontual para solucionar ou aliviar os efeitos de algumas das mazelas atuais impostas ao Ensino Superior, mas desde as mais remotas evidências não há como negar que o protagonismo docente é sim um dos principais elementos na formação dos alunos, quer no conhecimento, na habilidade de ensinar, no acompanhamento do seu desenvolvimento ou no exemplo.
Isaac Newton imortalizou a frase "se consegui ver mais longe é porque estava aos ombros de gigantes". Nesta fala, Newton referia-se aos pesquisadores Galileu Galilei e Johannes Kepler, que formaram a base dos seus estudos, que, por sua vez, apoiaram-se nos estudos de Nicolau Copérnico.
Mesmo com a humildade de quem nunca chegará nem perto de ser um Isaac Newton, atrevo-me a concluir: que este seja o nosso exemplo! Que esta seja a nossa meta!
Nossa Contabilidade é, cada vez mais, uma ciência vocacionada para a sociedade, pois na Contabilidade não há espaço para subterfúgios e ilegalidades. Assim, cabe a nós assumir as nossas responsabilidades como professores e professoras e, cada vez mais, buscarmos ser gigantes para nossos alunos!
Contador
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