Os vereadores da Capital aprovaram ontem o projeto que regulariza a situação do terreno da unidade básica de saúde da região Cohab Cavalhada. O local já abriga a central de atendimento, entretanto, a área, no papel, pertencia ao Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). O lote passa, agora, a ser da prefeitura. A proposta foi aprovada por unanimidade, mas gerou discussões devido à falta de informações no texto enviado pelo Executivo. A lacuna foi reconhecida pelo líder do governo na Câmara Municipal, Kevin Krieger (PP). Para o vereador, o projeto poderia ter apresentado fotos do local, além de explicar que a unidade de saúde já funciona no terreno. "Foi uma questão de regularização de um patrimônio que estava com o Dmae e foi transferido para a prefeitura."
Durante a sessão, os parlamentares apreciaram mais três matérias, entretanto só um projeto foi aprovado. A proposta de Lourdes Sprenger (PMDB) que obriga a colocação de cartazes sobre maus-tratos com animais em clínicas veterinárias e pet shops teve renovação de votação. Na primeira ocasião, no dia 30 de março, o texto foi rejeitado pelos vereadores, com uma diferença menor do que três votos, o que abre precedente para o pedido de nova avaliação. Ontem, o projeto passou por unanimidade em votação simbólica.
Sofia Cavedon (PT) retirou de tramitação uma indicação ao Executivo sobre o estádio Olímpico Monumental. A vereadora propôs, inicialmente, que a área do estádio fosse transferida para o município, como contrapartida pelas obras no entorno da Arena do Grêmio ainda não realizadas pela construtora OAS. A parlamentar removeu a matéria da priorização, pois o clube ainda não possui a gestão da Arena, mas sugeriu a criação de uma frente parlamentar para estudar o caso.
O projeto de Marcelo Sgarbossa (PT) para a substituição gradual de papel branco por papel reciclado nos órgãos da administração direta da prefeitura começou a ser discutido, mas não entrou em votação por falta de quórum.