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Política

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 19:52

Reitor da Ufrgs pede que moção de repúdio seja reconsiderada

Em reunião na Câmara de Vereadores, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carlos Alexandre Netto, e a pró-reitora de extensão, Sandra de Deus, encontraram o presidente da Câmara Municipal, Cássio Trogildo (PTB), para prestar esclarecimentos sobre a moção de repúdio relativa à realização do Ato em defesa da democracia e da legalidade no dia 30 de março.
Em reunião na Câmara de Vereadores, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carlos Alexandre Netto, e a pró-reitora de extensão, Sandra de Deus, encontraram o presidente da Câmara Municipal, Cássio Trogildo (PTB), para prestar esclarecimentos sobre a moção de repúdio relativa à realização do Ato em defesa da democracia e da legalidade no dia 30 de março.
O evento teve participação do vice-reitor, Rui Vicente Oppermann, e do professor Domingos Savio Dresch da Silveira, da Faculdade de Direito.
A moção de repúdio relativa ao evento foi aprovada na quarta-feira passada no plenário da Câmara e foi proposta pelo vereador Valter Nagelstein (PMDB), afirmando que houve "parcialidade no uso de suas atribuições e ofensa ao regimento interno da Ufrgs, no trato de questões político-partidárias".
De acordo com o reitor, não houve ferimento ao estatuto, pois o ato não era político-partidário. Segundo ele, a universidade teria apenas cedido o Salão de Atos da instituição, onde o ato foi realizado. A universidade foi representada no evento, segundo Netto, lendo uma nota aprovada pelo Conselho Universitário.
O reitor pediu a Trogildo a reconsideração da medida, pois "não gostaria que ficasse um antagonismo entre a Universidade e sua cidade, através da sua Casa legislativa".
Dos 16 vereadores presentes à sessão onde a moção foi aprovada, representando nove bancadas, 10 se manifestaram.
Em resposta a Netto, Trogildo afirmou que não votou na sessão de aprovação da moção (foram 14 votos favoráveis e 13 contrários), pois só pode fazer isto em caso de empate, mas chegou a pedir ao proponente, o vereador Valter Nagelstein, que adiasse a votação.
O vereador Airto Ferronato (PSB) pediu reconsideração da votação, o que pode resultar na suspensão do ato do Legislativo.
A data da votação será definida pelo colégio de líderes da Câmara.
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