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Política

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 22:11

Deputado gaúcho Afonso Hamm será o primeiro a votar

O nome com a letra A e o fato de ter nascido e, consequentemente, sido eleito pelo Rio Grande do Sul formaram uma combinação perfeita para o deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP) viver, neste domingo, aqueles que poderão ser considerados os seus 10 maiores segundos de fama, em 20 anos de carreira política.
O nome com a letra A e o fato de ter nascido e, consequentemente, sido eleito pelo Rio Grande do Sul formaram uma combinação perfeita para o deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP) viver, neste domingo, aqueles que poderão ser considerados os seus 10 maiores segundos de fama, em 20 anos de carreira política.
Pelo rito definido ontem na Câmara dos Deputados, Hamm será o primeiro a se pronunciar na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no plenário da Casa: dirá sim à continuidade do processo de afastamento.
Em seu terceiro mandato, o empresário rural de Bagé é, desde março do ano passado, um dos parlamentares investigados no Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, revelado na Operação Lava Jato.
Hamm foi citado em delação premiada do doleiro Alberto Youssef como um dos deputados que teriam feito parte de um grupo de menor expressão do PP, que recebia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil como cota no esquema. Em junho do ano passado, o parlamentar prestou esclarecimentos sobre a denúncia na Procuradoria Geral da República (PGR).
Ontem, após presidir a sessão de leitura do relatório da Comissão de Impeachment em plenário, Hamm disse não temer as investigações, que espera que sejam arquivadas. "Fui sempre afirmativo em relação a essas denúncias. Quem não deve, não teme. Confio na Justiça. Colaborei com as investigações, coloquei todos os meus sigilos à disposição da Justiça e espero que o processo seja arquivado."
Nos últimos dias, o deputado já vinha comentando com assessores da possibilidade de ser o primeiro na votação. Ele garante que já tem há bastante tempo a convicção definida pelo impeachment da presidente, baseada fundamentalmente no parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) que reprovou as chamadas "pedaladas fiscais" do governo.
"Tomei uma decisão técnica. O governo se perdeu e as pedaladas agravaram a crise. Será um voto de convicção", afirmou.
Com a definição pelo Sul no início, Hamm passou na frente de Abel Galinha (DEM-RR), que seria o primeiro por ordem alfabética. Galinha é empresário, dono de uma rede de postos de gasolina que, só no ano passado, recebeu cerca de R$ 1,2 milhão do governo federal.
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