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Política

- Publicada em 11 de Abril de 2016 às 20:03

Ato pró-Dilma reúne Lula, artistas e intelectuais

 Rio de Janeiro - O ex-presidente Lula no lançamento do Manifesto Cultura pela Democracia, com artistas e intelectuais contra o processo de impeachment da presidenta Dilma (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - O ex-presidente Lula no lançamento do Manifesto Cultura pela Democracia, com artistas e intelectuais contra o processo de impeachment da presidenta Dilma (Fernando Frazão/Agência Brasil)


FERNANDO FRAZÃO/ABR/JC
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o compositor Chico Buarque e outros artistas e intelectuais participaram, ontem à noite, de um ato, no Rio de Janeiro, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Lula afirmou que não quer provocar a luta de classes no País ou dividir a sociedade.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o compositor Chico Buarque e outros artistas e intelectuais participaram, ontem à noite, de um ato, no Rio de Janeiro, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Lula afirmou que não quer provocar a luta de classes no País ou dividir a sociedade.
"Acham que quero incitar a luta de classes. O País não pode ser dividido entre aqueles que se acham mais brasileiros porque usam verde e amarelo. Não se mede o brasileiro pela cor da camisa, mas pela vergonha na cara e pelo trabalho que fazemos", afirmou. "Vejo que eles têm ódio de mim, vejo como eles me tratam. Mas nesse país ninguém governou para todos mais do que eu", completou o ex-presidente.
Cerca de 5 mil pessoas, de acordo com os organizadores do evento, acompanharam o ato na Fundição Progresso, na Lapa.Ao todo, cerca de 300 artistas e intelectuais assinaram o manifesto contra o processo de impeachment da presidente - entre eles, Wagner Moura e Caetano Veloso, que não estavam presentes devido a compromissos no exterior.
Também participaram a sambista Beth Carvalho, a atriz Letícia Sabatella, o teólogo Leonardo Boff, o escritor Eric Nepomuceno e os dramaturgos Aderbal Freire Filho e José Celso Martinez Correa. No campo político, acompanharam o ato o ex-presidente do PSB Roberto Amaral e o ex-ministro de Relações Exteriores Celso Amorim, entre outros artistas, juristas e intelectuais.
Integrantes de diversos movimentos sociais também estiveram presentes, como UNE, MST, CUT, Unegro, Federação Única dos Petroleiros (FUP), além de militantes dos PT, PCdoB, PSOL e PDT. Nos Arcos da Lapa, uma multidão, estimada em dezenas de milhares de pessoas pelos organizadores, acompanhou pelo telão os discursos dos artistas, enquanto aguardava o pronunciamento do ex-presidente Lula.
O manifesto, lido pelo escritor Eric Nepomuceno, chamou de "ressentidos da derrota" os apoiadores do impeachment no Congresso Nacional.
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