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Política

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 19:10

Fraudar o pleito é golpe, afirma Marina ao defender as eleições

Marina Silva rebate críticas sobre possível oportunismo

Marina Silva rebate críticas sobre possível oportunismo


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou que existem "muitas formas de golpear a democracia" e que uma delas é fraude de eleições com o uso de dinheiro obtido por meio de corrupção. A fala foi feita durante o ato em que seu partido, a Rede, anunciou que vai se associar às ações que pedem a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu vice, Michel Temer (PMDB), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou que existem "muitas formas de golpear a democracia" e que uma delas é fraude de eleições com o uso de dinheiro obtido por meio de corrupção. A fala foi feita durante o ato em que seu partido, a Rede, anunciou que vai se associar às ações que pedem a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu vice, Michel Temer (PMDB), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em seu discurso, Marina repetiu por muitas vezes que o impeachment "não é golpe", mas que acha que o afastamento de Dilma é insuficiente para acabar com a crise. Derrotada pela petista nas eleições de 2014, Marina disse que uma decisão do TSE sobre o caso, uma vez comprovado o uso de recursos desviados da Petrobras pelo PT, "devolveria a 200 milhões de brasileiros a oportunidade de corrigir" um equívoco.
A ex-senadora evitou ataques pessoais a Temer, mas afirmou que o PMDB, partido do vice, foi "sócio" do PT ao longo dos últimos anos. Ela ainda fez uma defesa enfática da Operação Lava Jato e disse que, na democracia, "quando a política se sente impotente e as instituições funcionam, ela pede ajuda à Justiça".
"Tenho ouvido falar muito de golpe. Existem muitas formas de golpear a democracia. É democrático quando um grupo concorre pela forma legal enquanto o outro concorre com o dinheiro da corrupção?", indagou Marina.
Ela rebateu críticas de que sua posição seria oportunista, por defender novas eleições em um momento em que aparece liderando pesquisas eleitorais. Marina afirmou que, quando começou a militar por uma saída construída no TSE, a lei não permitiria sua candidatura. Hoje, no entanto, Marina poderia ser candidata. "Eu não sei se serei", afirmou.
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