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Opinião

- Publicada em 29 de Abril de 2016 às 17:01

Uso do cinto de segurança também nos ônibus

O transporte coletivo intermunicipal no Estado possui mais de 1.600 linhas regulares e atende cerca de 66 milhões de passageiros por ano. Esse sistema é constantemente testado quando à qualidade e segurança, levantando a questão: como manter esses índices em alta? Já que é impossível evitar acidentes, um modo de minimizar danos e salvar vidas é o uso do cinto de segurança.
O transporte coletivo intermunicipal no Estado possui mais de 1.600 linhas regulares e atende cerca de 66 milhões de passageiros por ano. Esse sistema é constantemente testado quando à qualidade e segurança, levantando a questão: como manter esses índices em alta? Já que é impossível evitar acidentes, um modo de minimizar danos e salvar vidas é o uso do cinto de segurança.
A lei permite viajar de pé em trajetos de até 75 quilômetros, mas também obriga passageiros sentados a usar o cinto. Segundo o artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro, o não-uso é infração grave, penalizado com retenção do veículo e multa para o motorista. Aliás, ônibus fabricados após 1 de janeiro de 1999 devem ter o equipamento para todos os ocupantes. Para oferecer menos riscos, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) fiscaliza as empresas e exige que veículos antigos façam linhas de baixa demanda, com rota mais curtas e baixa velocidade.
Já os ônibus são avaliados por meio do Laudo de Inspeção Técnica Veicular (LIT), documento de porte obrigatório emitido por organismos credenciados pelo Inmetro que estabelece prazo máximo para trânsito de um ano até nova vistoria. As empresas não apenas contratam seguro contra acidentes, como submetem os motoristas a avaliações de saúde físicas e psicológicas - o que assegura uma elevada confiabilidade e satisfação com o sistema.
Ainda assim, os usuários precisam ter consciência de que o uso do cinto de segurança é vital. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, ele pode reduzir em até 75% o número de mortos e feridos num acidente de ônibus. De nossa parte, estamos ampliando as exigências de treinamento para motoristas, qualificando a fiscalização, instituindo regras de segurança dos usuários e criando campanhas de conscientização. Essas ações buscam abranger os integrantes desse segmento que tem uma tarefa das mais nobres: transportar vidas.
Diretor de Transportes Rodoviários, DAER/RS
 
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