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Opinião

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 16:26

Reiniciar o Brasil

A alegria (e homenagens esdrúxulas), de alguns deputados federais que votaram pelo sim à abertura do processo de impeachment deveria ser acompanhada com um profundo pesar. Pesar, porque, antes de avaliar o mérito das chamadas pedaladas fiscais, é necessário reconhecer que esta manipulação das contas públicas é a consequência de um gravíssimo problema anterior: o Brasil parou de gerar riqueza como deveria e isso agravou a crise fiscal do governo federal, também pressionada por gastos mal feitos e um sistema previdenciário que mostra sinais de esgotamento.
A alegria (e homenagens esdrúxulas), de alguns deputados federais que votaram pelo sim à abertura do processo de impeachment deveria ser acompanhada com um profundo pesar. Pesar, porque, antes de avaliar o mérito das chamadas pedaladas fiscais, é necessário reconhecer que esta manipulação das contas públicas é a consequência de um gravíssimo problema anterior: o Brasil parou de gerar riqueza como deveria e isso agravou a crise fiscal do governo federal, também pressionada por gastos mal feitos e um sistema previdenciário que mostra sinais de esgotamento.
Mas é chegada a hora de parar de dar prioridade ao passado e centrar esforços na reconstrução do futuro. E, nesse sentido, os analistas têm razão no sentido de afirmar que qualquer liderança política que estiver à frente de nosso País tem pouquíssimo tempo para gerar condições que mudem o estado de espírito da população de um extremo pessimismo para uma situação menos dramática e negativa. Para isso, é preciso medidas rápidas e certeiras para fazer vitaminar a nossa economia.
E isso se faz a partir da produção. Olhando o panorama atual, uma oportunidade fundamental a ser considerada é aproveitar o presente cenário cambial e atuar em favor da revitalização das exportações brasileiras de produtos industrializados. Os números explicam melhor essa questão: em 12 meses, o dólar no Brasil aumentou 16%.
Se considerarmos o cenário mais provável com o fim das turbulências políticas, a moeda norte-americana estará valorizada em pelo menos 36% (ficando ao redor de R$ 4,20). Isso significará que os produtos brasileiros exportados ficarão, nesta proporção, mais baratos no exterior.
E esse é um bom pontapé inicial para voltar a vender mercadorias industriais do Brasil no exterior, mercado do qual fomos grandemente alijados nos últimos anos, por conta da miopia das políticas comerciais de nossos governantes. O Rio Grande do Sul, inicialmente, se beneficiaria através do aumento das suas vendas externas de produtos do agronegócio e, no setor industrial, de manufaturados como calçados e móveis, entre outros.
Prefeito de Rio Pardo (PMDB)
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