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Opinião

- Publicada em 19 de Abril de 2016 às 17:15

As duas crises que desafiam o Brasil

Helio Gama
A sociedade brasileira está diante de duas tarefas fundamentais: encontrar uma solução para a crise política brasileira que está ameaçando as instituições e, portanto, a democracia; e, simultaneamente, adotar as medidas necessárias para tirar a economia brasileira do atoleiro em que se encontra. Naturalmente, a crise política será superada se o governo, seja ele qual for, e com a contribuição da sociedade, conseguir eliminar o atual sistema de coalizão que exigiu a criação de dezenas de ministérios, verdadeiros feudos para acomodar a chamada base de apoio da administração. É preciso um ministério enxuto, com custos menores, comandado por pessoas que mereçam a confiança da sociedade em razão de experiências anteriores bem sucedidas, em administrações públicas ou privadas.
A sociedade brasileira está diante de duas tarefas fundamentais: encontrar uma solução para a crise política brasileira que está ameaçando as instituições e, portanto, a democracia; e, simultaneamente, adotar as medidas necessárias para tirar a economia brasileira do atoleiro em que se encontra. Naturalmente, a crise política será superada se o governo, seja ele qual for, e com a contribuição da sociedade, conseguir eliminar o atual sistema de coalizão que exigiu a criação de dezenas de ministérios, verdadeiros feudos para acomodar a chamada base de apoio da administração. É preciso um ministério enxuto, com custos menores, comandado por pessoas que mereçam a confiança da sociedade em razão de experiências anteriores bem sucedidas, em administrações públicas ou privadas.
Quanto ao quadro econômico, os números são lastimáveis e falam por si. O Brasil está empobrecendo muito e rápido: a produção nacional em 2014 apenas repetiu a do ano anterior. O Produto Interno Bruto, PIB, caiu mais de 4% no ano passado e, segundo o FMI, poderá despencar outros 4% em 2016.
Outros indicadores confirmam a gravidade da crise econômica. No ranking mundial da infraestrutura, por exemplo, calculado pelo International Institute for Management, de 2000 a 2015 o Brasil perdeu 12 posições, caindo de 45º lugar para 53º, de um total de 61 países avaliados. Não menos trágica foi a queda de 18 posições no prestigioso ranking da competitividade do Fórum Econômico Mundial, baixando do 57º lugar para 75º, no conjunto de 140 países. Ou seja: o Brasil precisa correr para recuperar o tempo perdido. Para isto, será preciso colocar em prática medidas severas para colocar a casa em ordem. E, também, adotar providências audaciosas, com a participação da iniciativa privada, para viabilizar a retomada do crescimento, desta vez em ritmo mais veloz do que em anos anteriores.
Jornalista
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