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Internacional

- Publicada em 19 de Abril de 2016 às 15:06

Terremoto causa perdas de US$ 3 bilhões ao Equador

Em Pedernales, onde poucos edifícios seguem em pé, população fez fila para receber ajuda após tremor

Em Pedernales, onde poucos edifícios seguem em pé, população fez fila para receber ajuda após tremor


RODRIGO BUENDIA/AFP/JC
O presidente do Equador, Rafael Correa, estimou, nesta terça-feira, em US$ 3 bilhões as perdas ocasionadas pelo terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a costa central do país no sábado. Autoridades já confirmaram pelo menos 480 mortes e mais de 4 mil feridos, além de dizer que o número de óbitos ainda deve aumentar nos próximos dias, uma vez que cerca de 100 pessoas estão desaparecidas. As cidades mais afetadas foram Pedernales, onde apenas dois ou três edifícios ficaram de pé; Portoviejo, cuja zona comercial e bancária ficou arrasada; e Manta, que teve problemas principalmente na zona hoteleira.
O presidente do Equador, Rafael Correa, estimou, nesta terça-feira, em US$ 3 bilhões as perdas ocasionadas pelo terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a costa central do país no sábado. Autoridades já confirmaram pelo menos 480 mortes e mais de 4 mil feridos, além de dizer que o número de óbitos ainda deve aumentar nos próximos dias, uma vez que cerca de 100 pessoas estão desaparecidas. As cidades mais afetadas foram Pedernales, onde apenas dois ou três edifícios ficaram de pé; Portoviejo, cuja zona comercial e bancária ficou arrasada; e Manta, que teve problemas principalmente na zona hoteleira.
"As perdas são multimilionárias, eu calculo em torno de US$ 3 bilhões, 3% do Produto Interno Bruto (PIB), e isso significa anos de reconstrução", disse Correa a jornalistas. "É uma batalha longa, por isso peço que não desanimemos." Segundo o presidente, a atenção e o fornecimento de alimentos aos afetados estão garantidos, bem como o trabalho das equipes de resgate. Entre os mortos há um cidadão dos Estados Unidos e dois do Canadá.
Mais de 600 funcionários de resgate do exterior se integraram às buscas por sobreviventes. Enquanto começa a chegar a ajuda humanitária, há grandes filas para comprar água engarrafada e muitas pessoas ainda dormem em acampamentos improvisados ou na rua com medo das réplicas que continuam acontecendo. Em Manta, cidade turística onde 102 pessoas morreram, as áreas central e turística ficaram tomadas por famílias inteiras que armaram redes e colchões, em alguns casos perto de escombros das fachadas dos imóveis.
Mais da metade de Manta continua sem luz, incluindo o terminal rodoviário e o bairro de Tarqui, o mais afetado pelo abalo sísmico. Nos hotéis da orla, geradores mantêm funcionando as instalações, ocupadas por equipes de resgate e jornalistas. Alguns dos membros das equipes de resgate e funcionários do governo dormem em carros, ligados com ar-condicionado devido ao calor de mais de 30 graus, e em sacos de dormir nas calçadas.
A energia começou a ser restabelecida na tarde de segunda-feira, assim como o sinal de celular e internet. O aeroporto da cidade, que atende a toda a região afetada, continua liberado apenas para voos de ajuda humanitária.
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