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Internacional

- Publicada em 14 de Abril de 2016 às 16:36

Vídeo mostra reféns do Boko Haram

Reféns fazem parte de um grupo de 276 estudantes de escola em Chibok

Reféns fazem parte de um grupo de 276 estudantes de escola em Chibok


AFP/JC
A rede de televisão CNN exibiu um vídeo da milícia radical islâmica Boko Haram em que aparecem pelo menos três meninas sequestradas pela facção há exatamente dois anos. As garotas são de Chibok, no norte da Nigéria, e foram reconhecidas por seus pais nas imagens, que mostravam outras 12 mulheres que usavam o véu islâmico. Elas diziam que são bem tratadas, mas que queriam voltar para casa.
A rede de televisão CNN exibiu um vídeo da milícia radical islâmica Boko Haram em que aparecem pelo menos três meninas sequestradas pela facção há exatamente dois anos. As garotas são de Chibok, no norte da Nigéria, e foram reconhecidas por seus pais nas imagens, que mostravam outras 12 mulheres que usavam o véu islâmico. Elas diziam que são bem tratadas, mas que queriam voltar para casa.
Segundo a emissora, o vídeo foi uma "prova de vida" enviada em dezembro passado pelos sequestradores à equipe que tenta libertar o grupo. O governo nigeriano verifica a autenticidade e a data em que foram feitas as imagens.
As famílias afirmam que 276 estudantes da escola de Chibok foram capturadas por militantes do Boko Haram em 14 de abril de 2014. Delas, 57 conseguiram fugir do cativeiro. As autoridades nigerianas tentam encontrar as demais 219, mas até agora não obtiveram sucesso. O sequestro provocou uma campanha mundial para que as meninas fossem encontradas, tendo a participação de celebridades e da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.
Nesta semana, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que o número de "crianças-bomba" usadas em ataques suicidas do Boko Haram cresceu 10 vezes em um ano. Segundo a agência da ONU, 75% dos menores que são usados em ataques a bomba são meninas.
O número de crianças em ataques suicidas na Nigéria, em Camarões, no Chade e no Níger aumentou de quatro, em 2014, para 44, em 2015. O número total de atentados subiu de 32 para 151 no mesmo período. No ano passado, 89 desses ataques foram realizados na Nigéria, 39 em Camarões, 16 no Chade e sete no Níger.
 
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