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Internacional

- Publicada em 07 de Abril de 2016 às 16:42

Governo suspende trabalho às sextas para poupar energia

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou que as repartições públicas não trabalharão às sextas-feiras nos meses de abril e maio como parte das medidas de emergência para economizar energia diante da queda drástica do volume de água nas hidrelétricas. "Teremos fins de semana mais longos, durante os quais precisamos aumentar o aporte da administração pública nacional, estadual e municipal (à mobilização contra a crise elétrica)", disse Maduro.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou que as repartições públicas não trabalharão às sextas-feiras nos meses de abril e maio como parte das medidas de emergência para economizar energia diante da queda drástica do volume de água nas hidrelétricas. "Teremos fins de semana mais longos, durante os quais precisamos aumentar o aporte da administração pública nacional, estadual e municipal (à mobilização contra a crise elétrica)", disse Maduro.
Há algumas semanas, as repartições públicas já vêm funcionando apenas na parte da manhã. O setor privado também está sujeito a medidas de economia. Shoppings centers em todo o país só recebem energia elétrica do meio-dia às 19h.
O sentido de urgência aumentou no início desta semana, quando a estatal Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) informou que o volume de água da represa El Guri, onde fica uma central hidrelétrica responsável pelo fornecimento de 63% da energia no país, baixou para 243,94 metros acima do nível do mar, índice mais baixo da história. Nesta quarta, o nível desceu para 243,66 metros. Caso fique abaixo de 240 metros, não haverá água suficiente para manter as turbinas funcionando, e a central será desligada, provocando um apagão generalizado.
O fornecimento de água também está afetado. A maioria das residências no país está submetida a racionamento. A oposição admite os efeitos da seca, mas acusa o governo de ter desviado verbas destinadas a investimentos no setor hidrelétrico e de ter falhado em criar infraestrutura para se precaver.
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