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- Publicada em 21 de Abril de 2016 às 22:40

Trecho de ciclovia desaba, e duas pessoas morrem

Formação de ondas altas no local deveria ter sido prevista no projeto de construção da pista

Formação de ondas altas no local deveria ter sido prevista no projeto de construção da pista


CHRISTOPHE SIMON/AFP/JC
Duas pessoas morreram nesta quinta-feira no desabamento de um trecho da recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Até a noite desta quinta, não havia confirmação de quantas pessoas podem ter caído com a queda da estrutura. Batizada de Tim Maia, a ciclovia fica entre a pista da avenida Niemeyer e um penhasco, acima do mar e faz a conexão entre a Praia do Leblon e a orla do bairro de São Conrado, ambos na zona Sul da cidade. A estrutura, que teve custo de R$ 44,7 milhões e foi inaugurada no dia 17 de janeiro deste ano, é considerada uma obra de infraestrutura visando aos Jogos Olímpicos. O trecho que desabou tem cerca de 50 metros.
Duas pessoas morreram nesta quinta-feira no desabamento de um trecho da recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Até a noite desta quinta, não havia confirmação de quantas pessoas podem ter caído com a queda da estrutura. Batizada de Tim Maia, a ciclovia fica entre a pista da avenida Niemeyer e um penhasco, acima do mar e faz a conexão entre a Praia do Leblon e a orla do bairro de São Conrado, ambos na zona Sul da cidade. A estrutura, que teve custo de R$ 44,7 milhões e foi inaugurada no dia 17 de janeiro deste ano, é considerada uma obra de infraestrutura visando aos Jogos Olímpicos. O trecho que desabou tem cerca de 50 metros.
Segundo relatos de pessoas que passavam pelo local, a estrutura desabou após o impacto de uma onda o mar estava de ressaca.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que estava na Grécia para a cerimônia de passagem da Tocha Olímpica, assim que soube do ocorrido, anunciou sua volta ao Rio, onde é aguardado nesta sexta-feira. "É imperdoável, determinei a apuração imediata dos fatos", declarou, em nota.
O secretário municipal de obras Alexandre Pinto da Silva disse que não é possível afirmar ainda se houve erro de projeto. "Na verdade, toda ressaca é prevista, mas temos que ver as condições do local e investigar as causas do acidente", argumentou.
O secretário de Governo da prefeitura, Pedro Paulo Carvalho, também falou sobre a ressaca. "É um desastre inaceitável. Foi fruto de uma ressaca forte, uma onda que pegou de baixo para cima." Em seguida, afirmou que ainda é necessária uma perícia para determinar as causas do acidente. "Precisamos de uma avaliação para termos a informação correta do que causou o desabamento", disse.
A empreiteira Concremat, responsável pela construção da estrutura, pertence à família do secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Antônio Pedro de Mello. A pasta ainda não se manifestou sobre a relação. Já o Consórcio Contemat-Concrejato informou que participou de processo de licitação, que foi acompanhado por todos os órgãos de fiscalização competentes.
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