Passados mais de três meses do temporal, em 29 de janeiro, que devastou os principais parques da Capital, com ventos de até 120km/h, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) está concluindo o trabalho de retirada de galhos e árvores caídos. Desde a tempestade, mais de 11 mil toneladas de entulhos já foram recolhidos de ruas, parques e praças. A prefeitura gastou, até o momento, cerca de R$ 5 milhões com os trabalhos de recuperação. Somente o telhado do Ginásio Tesourinha, arrancado pelas rajadas, custou R$ 400 mil. No próximo mês deve começar o plantio de novos vegetais, em substituição aos cerca de três mil arrancados pelo vento. A secretaria, que ainda avalia a quantidade necessária, aguardava o período ideal para colocar as mudas no solo.
De acordo com o secretário da Smam, Léo Bulling, a empresa contratada no início do mês para trabalhar na terceira etapa de reconstrução da cidade está realizando o serviço técnico de remoção de galhos danificados e equilíbrio das copas. Ao todo, oito caminhões com motoristas, 14 operários treinados e 19 motosserras complementam o serviço da Smam. A locação das equipes e máquinas vale por mais 120 dias e tem custo de R$ 1,1 milhão.
De acordo com Bulling, algumas árvores grandes continuam no chão, pois dez empresas de artesãos solicitaram a madeira. "Estamos aguardando eles retirarem. Se isso demorar, teremos que fazer nós mesmos. O restante dos galhos foi levado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana. As folhas estão sendo utilizadas na compostagem e a madeira está sendo transformada em lenha por uma cooperativa", afirma.