A Secretaria Estadual da Saúde confirmou, nesta quinta-feira, quatro mortes por H1N1 em 2016 no Rio Grande do Sul. Os óbitos ocorreram em Flores da Cunha, Porto Alegre e Arroio do Sal. Um quinto caso, de um paranaense que faleceu em Vacaria, não entrará nas estatísticas gaúchas, uma vez que a vítima estava de passagem pela cidade. No total, há confirmação de dez casos de H1N1 no Estado.
De acordo com o secretário João Gabbardo dos Reis, podem faltar vacinas entre os dias 25, data do início da imunização no Estado, e 30. "Se conseguirmos convencer a população de que a prioridade é para os grupos de risco, não faltará", esclareceu.
A pasta também divulgou dados a respeito das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Até agora, foram 4.336 notificações de dengue no Estado. Destes, 580 casos foram confirmados - 169 importados e 411 autóctones. A concentração maior de casos está nas regiões Norte, Noroeste e Metropolitana.
Até agora, foram notificados 293 casos de zika vírus em território gaúcho, dos quais 16 foram confirmados - quatro autóctones, em Frederico Westphalen, Santa Maria, Ivoti e Rondinha. Os casos de Ivoti e Frederico Westphalen são de duas gestantes. Um dos bebês já nasceu, sem alterações neurológicas, e a outra grávida está em acompanhamento diferenciado. O Rio Grande do Sul notificou 59 casos de microcefalia. Destes, 21 estão em investigação, 36 foram descartados e dois, confirmados.