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Geral

- Publicada em 04 de Abril de 2016 às 18:54

Motoristas realizarão protesto na GM em Gravataí amanhã

Um “caminhonaço” vai percorrer 50 quilômetros da BR-290 a partir das 10h de amanhã (5), partindo da unidade da General Motors (GM) de Gravataí até o trevo próximo à entrada do Aeroporto Salgado Filho na entrada de Porto Alegre.
Um “caminhonaço” vai percorrer 50 quilômetros da BR-290 a partir das 10h de amanhã (5), partindo da unidade da General Motors (GM) de Gravataí até o trevo próximo à entrada do Aeroporto Salgado Filho na entrada de Porto Alegre.
A manifestação, que deve reunir ao menos 60 caminhões-cegonha, é liderada pelo Sindicato das Pequenas e Micro-empresas de Transporte de Veículos do Rio Grande do Sul (Sintravers). O objetivo é exigir reajustes nos valores de frete e melhores condições de trabalho para os cegonheiros, motoristas responsáveis pelo transporte dos automóveis. O ato se encerra com o retorno dos caminhões até a fábrica da GM.
Em nota, o presidente do Sintravers, Silvio Dutra, explicou que “a margem de lucro das transportadoras que terceirizam o deslocamento da produção de carros que sai da planta de Gravataí para ser distribuída no País tem ocorrido em detrimento dos proprietários de caminhões-cegonha”.
Ainda segundo Dutra, as empresas exigiram investimentos dos motoristas nos últimos dois anos, fazendo com que estes adquirissem novos veículos para atender as demandas de transporte dos automóveis. A expectativa da Fenabrave em 2014 era que nesse ano a produção chega-se a casa dos 4 milhões de unidades, mas segundo o presidente do sindicato, o número não atinge nem 2 milhões atualmente. “Estamos com equipamentos ociosos e sob pressão das instituições financeiras, que solicitam o pagamento da frota adquirida – que representa 40% das 3,8 mil carretas que disponibilizamos para atender às transportadoras de logística.” informou Dutra por meio de nota.
O presidente do Sintravers acredita que a retomada da produção pelas montadoras e a liberação de crédito para o consumo pelo governo pode reverter o atual quadro. Ele ainda diz que os contratos estão desatualizados em torno de 20%, o que justifica a manifestação do setor.
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