Roberta Fofonka

Amcham promoveu painel sobre diversidade e inclusão no ambiente corporativo em Porto Alegre

Incentivar a diversidade aumenta os lucros, afirma líder da SAP

Roberta Fofonka

Amcham promoveu painel sobre diversidade e inclusão no ambiente corporativo em Porto Alegre

O lucro gerado por times mistos é 48% maior do que o de grupos formados majoritariamente por um só gênero, aponta o Líder de Diversidade e Inclusão da SAP na América Latina, Niarchos Pombo, 28. O dado é da consultoria norte-americana McKinsey&Co. O segredo, segundo ele, é desenvolver na empresa uma cultura onde a diversidade seja celebrada, que é o que a multinacional de mais de 40 anos está fazendo. Para startups e empresas menores e mais jovens, ele afirma, a tarefa é ainda mais fácil.
O lucro gerado por times mistos é 48% maior do que o de grupos formados majoritariamente por um só gênero, aponta o Líder de Diversidade e Inclusão da SAP na América Latina, Niarchos Pombo, 28. O dado é da consultoria norte-americana McKinsey&Co. O segredo, segundo ele, é desenvolver na empresa uma cultura onde a diversidade seja celebrada, que é o que a multinacional de mais de 40 anos está fazendo. Para startups e empresas menores e mais jovens, ele afirma, a tarefa é ainda mais fácil.
O diferencial de incluir foi a mensagem do encontro Mosaico, promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), na última quinta-feira (28) à noite, em Porto Alegre. Dia em que, coincidentemente, foi aberto o primeiro Comitê de Diversidade da Amcham, em São Paulo.
"Para uma empresa, hoje, isso não é mais uma questão de parecer boazinha. Já é uma questão imperativa para atrair os melhores talentos, ser bem visto na sociedade e obter mais lucro", justifica Niarchos. A multinacional pretende, até 2017, ter 25% dos cargos de liderança ocupado por mulheres em todo o mundo. Até 2020, quer também ter em seu quadro mundial 650 funcionários autistas.
"A diversidade também vai muito além de questões raciais e de orientação sexual", afirma ele, que começou um grupo LGBT - tanto para gays, lésbicas, bis e transgêneros quanto para apoiadores da causa - na empresa na unidade de São Leopoldo, onde era desenvolvedor. Hoje ele é responsável só por desenvolver políticas de gênero, inclusão e diversidade dentro da empresa - ou seja, viaja o mundo trabalhando por isso. "O Brasil tem o maior grupo LGBT da SAP do mundo todo", aponta.
Convidado para falar sobre preconceito e discriminação no ambiente organizacional no evento, Cauê Machado, Coaching e Consultor na Lotus Consultoria, chamou atenção para o papel do líder na diluição do ambiente tóxico que práticas de segregação e reprodução de estereótipos geram. "O líder deve ter amabilidade e empatia para resolver conflitos, e criar espaços para que o colaborador seja escutado", pontuou.
Além disso, ressaltou a importância de acolher as pessoas por suas diferenças, e não isolá-las. "Existe toda uma história por trás de cada pessoa, e ela não cabe no nosso crachá", emenda.
Considerando que no Brasil as mulheres ainda ganham 75% do salário dos homens, ele considerou importante também prestar atenção nos padrões de comportamento sutis que podem levar a uma prática discriminatória por parte das próprias empresas, como as diferenças salariais, critérios de promoção e perfis de contratação baseados em características raciais e de gênero.
Como a sua empresa se comporta? Como você se comporta dentro da sua empresa? #avalie
Roberta Fofonka

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