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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2016 às 19:10

Dólar toca menor nível ante iene em 18 meses, diante de dados fracos dos EUA

Agência Estado
O dólar tocou o menor valor ante o iene em 18 meses durante a sessão desta sexta-feira (29), com os investidores ainda digerindo a decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
O dólar tocou o menor valor ante o iene em 18 meses durante a sessão desta sexta-feira (29), com os investidores ainda digerindo a decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
No final da tarde em Nova Iorque, o dólar caía para 106,43 ienes, de 108,03 ienes na quinta-feira. O euro subia para US$ 1,1451, de US$ 1,1362. O índice para o dólar do Wall Street Journal, uma medida da divisa contra uma cesta de 16 moedas, caía 0,6%, para 84,98 pontos, o menor nível desde maio de 2015.
O dólar tem operado em queda no exterior desde quarta-feira, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve inalterada sua política monetária e sublinhou a sua perspectiva cautelosa sobre a economia.
Dados fracos dos EUA, divulgados posteriormente, alimentaram essa visão. Ontem, o Departamento do Comércio informou que o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,5% na taxa anualizada, abaixo dos +0,7% previstos pelo mercado.
Nesta sexta-feira, foi divulgado que o índice de preços do PCE - a medida favorita de inflação do BC dos EUA - acumulou alta de 0,8% nos 12 meses encerrados em março. Com isso, a leitura continuou abaixo da meta de 2,0% do Fed pelo 47º mês.
Por outro lado, o iene continuou a subir, ainda em reação à inação do BoJ. Embora fosse amplamente esperado pelos mercados que a instituição flexibilizasse ainda mais a sua política monetária, os dirigentes optaram pela prudência e mantiveram juros e programas de compras de bônus inalterados.
Daniel Katzive, estrategista-chefe de câmbio para a América do Norte do BNP Paribas, disse que as autoridades japonesas podem começar a alertar contra a força do iene se a moeda continuar a subir. "Um iene mais forte ameaça os planos do BoJ para impulsionar a economia e a inflação", disse.
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