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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2016 às 18:42

Ipea aponta perda de 40% dos investimentos líquidos no ano passado

O Indicador Ipea de FBCF (Formação Bruta do Capital Fixo) mostra que os investimentos continuaram a cair nos dois primeiros meses deste ano na comparação da média de janeiro e fevereiro de 2016 com o último trimestre de 2015. Para os pesquisadores, isso indica que a queda no ano pode ser ainda maior. O novo coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, no Rio de Janeiro, José Ronaldo de Castro Souza Jr., esclarece que "essa redução da FBCF, aliada ao contínuo aumento dos gastos com depreciação, fez com que os investimentos líquidos sofressem uma perda de 40% no ano passado".
O Indicador Ipea de FBCF (Formação Bruta do Capital Fixo) mostra que os investimentos continuaram a cair nos dois primeiros meses deste ano na comparação da média de janeiro e fevereiro de 2016 com o último trimestre de 2015. Para os pesquisadores, isso indica que a queda no ano pode ser ainda maior. O novo coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, no Rio de Janeiro, José Ronaldo de Castro Souza Jr., esclarece que "essa redução da FBCF, aliada ao contínuo aumento dos gastos com depreciação, fez com que os investimentos líquidos sofressem uma perda de 40% no ano passado".
O resultado disso é a redução acentuada da taxa de crescimento do estoque de capital, que, em conjunto com a desaceleração do crescimento da oferta de mão de obra e da piora da produtividade geral da economia, vem reduzindo a taxa de crescimento do produto potencial para valores abaixo de 1% a.a. Os dados positivos, por sua vez, vêm das contas externas, com a redução consistente do déficit em conta-corrente.
O déficit em conta-corrente do Balanço de Pagamentos foi beneficiado também pela redução do déficit de serviços, especialmente, por causa da redução dos gastos com viagens internacionais.
Para o pesquisador, a maior preocupação atual é justamente quanto à sustentabilidade das contas públicas no longo prazo. "Devido às rápidas mudanças da dinâmica demográfica pelas quais o País está passando, a dinâmica dos gastos previdenciários, tanto no regime geral quanto nos regimes próprios dos servidores públicos, é particularmente preocupante", afirma.
Segundo o documento, a superação do atual quadro recessivo, dificilmente, será simples ou rápida. "Uma agenda mínima nessa direção inclui o restabelecimento das condições para o equilíbrio fiscal no médio prazo (de alguns anos a uma década), a retomada da capacidade do Executivo federal de aprovar medidas de política econômica no Congresso Nacional e a mitigação do atual quadro recessivo", diz ele.
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