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Economia

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 21:57

Setor siderúrgico apresenta demandas a Michel Temer

Pauta do encontro abordou dificuldades de demanda, disse Gerdau

Pauta do encontro abordou dificuldades de demanda, disse Gerdau


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Em encontro realizado com o vice-presidente da República, Michel Temer, nesta quinta-feira, o empresário Jorge Gerdau ressaltou o atual quadro de dificuldades enfrentado pelo setor de siderurgia. A reunião também foi acompanhada pelo presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, Benjamin Baptista, e do presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo.
Em encontro realizado com o vice-presidente da República, Michel Temer, nesta quinta-feira, o empresário Jorge Gerdau ressaltou o atual quadro de dificuldades enfrentado pelo setor de siderurgia. A reunião também foi acompanhada pelo presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, Benjamin Baptista, e do presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo.
"Não falamos (sobre o lançamento de um pacote para a área econômica). Falamos mais do quadro da siderurgia, que é de dificuldades da demanda e exportação", disse Gerdau na saída do encontro com o vice-presidente.
Segundo Benjamin Batista, na reunião, foram apresentadas algumas propostas a Temer como alternativas para tentar tirar o setor da atual crise.
"São propostas vinculadas à área de financiamento à exportação, à desoneração, vinculadas ao custo Brasil", ressaltou o dirigente. De acordo com ele, o cenário econômico deve gerar novas perdas para o setor. "Estamos passando a maior crise que a gente já teve nestes últimos 40, 50 anos. O consumo aparente está caindo dia a dia. Caiu 17% ano passado e estamos com previsões de nova redução do consumo aparente. Várias de nossas plantas estão paradas", se queixou.
Em relação às exportações, Benjamin ressaltou que a principal preocupação é com o "fator China" na economia mundial.
"A questão fundamental hoje no mundo é o excesso de capacidade de aço. Esse excesso está basicamente voltado para a China. Esse é um tema que não preocupa apenas o governo brasileiro, mas o mundo", disse. "Nossa preocupação neste tema é o reconhecimento da China como economia de mercado. Assim que a China for de fato reconhecida como economia de mercado, todo mundo vai ter mais dificuldades de poder acionar as importações chinesas contra processos de dumping", disse.
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