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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 08:29

Bolsas da Europa operam sem sinal único, com bancos centrais e balanços no radar

Agência Estado
As principais bolsas europeias chegaram a operar no início do pregão em território mais positivo, porém perderam fôlego e não têm sinal único. Em um dia sem indicadores importantes no continente, investidores reagem a balanços de empresas e mantêm a expectativa por anúncios importantes de bancos centrais nesta semana, entre eles o Federal Reserve, o banco central norte-americano.
As principais bolsas europeias chegaram a operar no início do pregão em território mais positivo, porém perderam fôlego e não têm sinal único. Em um dia sem indicadores importantes no continente, investidores reagem a balanços de empresas e mantêm a expectativa por anúncios importantes de bancos centrais nesta semana, entre eles o Federal Reserve, o banco central norte-americano.
Ações de bancos e de companhias do setor de energia lideram os ganhos na Europa, após a divulgação de alguns resultados que superaram as expectativas. No setor financeiro, o Standard Chartered informou que um salto nos empréstimos inadimplentes registrado no ano passado perdeu força no primeiro trimestre deste ano. Além disso, o lucro antes de impostos do banco ficou em US$ 589 milhões, abaixo dos US$ 1,44 bilhão de igual período de 2015, mas o balanço agradou e a ação do Standard Chartered avançava 9,87% na Bolsa de Londres, às 7h45min (de Brasília).
O papel da petroleira BP, por sua vez, subia 4,34%, após a companhia informar que teve prejuízo com custo de reposição de US$ 485 milhões no primeiro trimestre, porém seu resultado subjacente - que exclui itens extraordinários - mostrar lucro de US$ 532 milhões no primeiro trimestre, surpreendendo analistas que esperavam prejuízo de US$ 140 milhões.
O petróleo em alta, beneficiado pelo dólar mais fraco, também apoia as ações do setor de energia. A petroleira Total, por exemplo, subia 0,21% em Paris. Entre as mineradoras, Antofagasta avançava 1,11%, mas Anglo American tinha baixa de 1,30% e Rio Tinto recuava 0,60%, diante da fraqueza do cobre, que passa por realização de lucros após altas recentes e antes da decisão do Fed, que sai na quarta-feira.
Em relação aos bancos centrais, a expectativa quase unânime no mercado é que o BC dos EUA não mude a política agora. Os investidores aguardam, de qualquer modo, o que sinalizará o Fed para os próximos passos em sua trajetória de aperto gradual na política monetária. Outro BC importante que se pronunciará nesta semana é o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que anuncia sua decisão na quinta-feira (hora local). Analistas mostram-se divididos quanto à possibilidade de o BoJ anunciar mais estímulos, já que as medidas anunciadas até agora não conseguiram de maneira decisiva combater o quadro de deflação e crescimento econômico fraco no Japão.
O dia é de agenda modesta na Europa. Às 9h, o Banco Central da Hungria deve divulgar sua decisão de política monetária. Entre os balanços, destaque para Fiat, que publica resultados sem horário previsto.
Às 8h01min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,27%, Frankfurt caía 0,06% e Paris tinha queda de 0,19%. Milão, por sua vez, se destacava e subia 1,86%, com Banca Popolare di Milano em alta de 2,39% e UniCredit avançando 4,51%. No câmbio, o euro avançava a US$ 1,1283 e a libra subia a US$ 1,4561.
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