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Varejo

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 17:48

Insegurança e medo afetam o varejo da Capital

 Compras de última hora animam o comércio do centro de Porto Alegre. Nem mesmo a chuva desmotivou tal ato, ainda que o Sindilojas garanta queda nas vendas em relação às de 2014.    Venda. Comércio. Natal. Festas natalinas. Fim de ano.

Compras de última hora animam o comércio do centro de Porto Alegre. Nem mesmo a chuva desmotivou tal ato, ainda que o Sindilojas garanta queda nas vendas em relação às de 2014. Venda. Comércio. Natal. Festas natalinas. Fim de ano.


GILMAR LUÍS/JC
O caos na segurança pública tem afetado diretamente o comércio da Capital gaúcha, sendo uma preocupação a mais para quem depende desse negócio para viver. De acordo com um levantamento realizado pelo Sindilojas Porto Alegre com lojistas, 100% dos entrevistados afirmam que a impunidade e a falta de policiamento nas ruas são os principais fatores que prejudicam diretamente seus negócios. Além disso, 67% dos comerciantes consultados dizem que suas equipes de funcionários já foram assaltadas no deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa. E 58% revelam que semanalmente lojas vizinhas das suas são assaltadas ou arrombadas.
O caos na segurança pública tem afetado diretamente o comércio da Capital gaúcha, sendo uma preocupação a mais para quem depende desse negócio para viver. De acordo com um levantamento realizado pelo Sindilojas Porto Alegre com lojistas, 100% dos entrevistados afirmam que a impunidade e a falta de policiamento nas ruas são os principais fatores que prejudicam diretamente seus negócios. Além disso, 67% dos comerciantes consultados dizem que suas equipes de funcionários já foram assaltadas no deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa. E 58% revelam que semanalmente lojas vizinhas das suas são assaltadas ou arrombadas.
O levantamento aponta ainda que 75% das lojas estão equipadas com sistema de monitoramento de câmeras e sistema de alarme, o que onera, em média,
R$ 950,00/mês para os comerciantes. Os lojistas estão com seus estabelecimentos mais seguros, mas as ruas estão totalmente desassistidas, e os clientes, cada vez mais vulneráveis.
"Gastamos mais com segurança nas lojas e não conseguimos o retorno disso, pois as ruas estão sem segurança, o que reprime nosso cliente de sair para comprar. Estão todos temerosos", enfatiza Paulo Kruse, presidente do Sindilojas.

Intenção de consumo das famílias gaúchas cai 34,6% em abril

A intenção de consumo das famílias gaúchas registrou, em abril, uma queda de 34,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em patamar pessimista, aos 63,7 pontos, o indicador registrou números negativos em todos os seus componentes, com exceção apenas do relativo à perspectiva profissional. O dado consta da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas (ICF), divulgada ontem pela Fecomércio-RS.
"O ICF de abril e março deste ano representam os dois níveis mais baixos de todo o histórico desse indicador", pontuou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. "Como a pesquisa é aplicada nos últimos 10 dias do mês anterior, fica claro que a incerteza no campo político e as expectativas quanto aos 'próximos capítulos' deterioraram as expectativas de ações no sentido de conter a degradação do cenário econômico", avaliou o dirigente. De acordo com ele, o mercado de trabalho permanece enfraquecido, com redução de postos e impacto sobre a renda e a confiança das famílias. "Esse quadro, associado à inflação e juros elevados, reduz o ímpeto e a capacidade de compra", afirma Bohn.
A avaliação quanto à situação do emprego registrou 85,4 pontos, permanecendo no campo pessimista com uma queda de 36,4% em relação a abril de 2015. "Na média de 12 meses, o indicador segue a trajetória esperada em direção à zona de neutralidade", observou o presidente da Fecomércio-RS.
Os indicadores relacionados ao consumo também foram negativos neste mês de abril. Quanto ao nível de consumo atual, a queda foi de 44,0% frente ao mesmo mês do ano passado, ficando em um patamar pessimista de 42,4 pontos. O indicador referente à facilidade de acesso ao crédito caiu 43,2% na mesma base de comparação, aos 57,3 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis reduziu 55,5%, aos 33,9 pontos.