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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2016 às 18:53

Dólar à vista cai 2,09%

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O dólar fechou em queda nesta terça-feira, influenciado pela desvalorização da moeda norte-americana ante diversas divisas no exterior, onde várias commodities se apreciaram. Assim, o dólar à vista encerrou a terça-feira cotado a R$ 3,5300, em queda de 2,09%. Além do recuo firme do dólar ante várias divisas estrangeiras, o mercado cambial brasileiro também foi influenciado pela ausência do Banco Central (BC) nos negócios. Nesta terça-feira, o BC não realizou leilões de swap cambial reverso, o que equivale à compra de dólar no mercado futuro.
O dólar fechou em queda nesta terça-feira, influenciado pela desvalorização da moeda norte-americana ante diversas divisas no exterior, onde várias commodities se apreciaram. Assim, o dólar à vista encerrou a terça-feira cotado a R$ 3,5300, em queda de 2,09%. Além do recuo firme do dólar ante várias divisas estrangeiras, o mercado cambial brasileiro também foi influenciado pela ausência do Banco Central (BC) nos negócios. Nesta terça-feira, o BC não realizou leilões de swap cambial reverso, o que equivale à compra de dólar no mercado futuro.
No início da tarde, alguns stops de investidores comprados foram disparados no mercado futuro, intensificando o recuo do dólar ante o real. Com isso, o dólar à vista marcou mínimas no início da tarde. Durante a tarde, desacelerou em alguns momentos e, no fim, voltou a acelerar. Ainda assim, o BC apenas observou.
Ao longo de toda a negociação, investidores e analistas mantiveram-se atentos ao cenário político, ainda que o noticiário não tenha trazido novidades a ponto de fazer preço. A comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado deve ser instalada na próxima terça-feira, segundo o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). A composição da equipe econômica em um eventual governo Michel Temer também chama a atenção dos agentes no mercado financeiro, mas também segue em segundo plano.
Os contratos de petróleo fecharam com variação positiva, com os investidores deixando para trás a ausência de um acordo na reunião de Doha e focando problemas em alguns países que podem reduzir o excesso de oferta global. Um deles é uma greve de trabalhadores do setor de petróleo no Kuwait, que deve tirar cerca de 2 milhões de barris por dia do mercado. O contrato do WTI para junho, que já é o mais negociado, fechou com alta de 3,10%, a US$ 42,47 por barril, na Nymex. O Brent para o mesmo mês subiu 2,61%, a US$ 44,03 por barril, na ICE.
A Bovespa fechou em alta nesta terça-feira, influenciada pelo exterior, onde houve uma apreciação de commodities e uma maior disposição de investidores para apostar em ativos de risco. Nesse contexto, o Ibovespa encerrou o pregão aos 53.710 pontos ( 1,54%), a maior pontuação em 10 meses. O giro foi maior que a média diária no ano e totalizou R$ 7,9 bilhões. Ao longo do pregão, investidores e analistas mantiveram-se atentos ao cenário político.
As ações que mais contribuíam para a valorização do Ibovespa foram as do setor de mineração (Vale PNA, 8,72%) e siderurgia (Usiminas PNA, 10,63%; e CSN ON, 9,92%), reagindo à alta de commodities no exterior. A Petrobras também teve forte alta (ON, 5,01%; e PN, 4,11%) diante da valorização do petróleo nos mercados futuros de Londres e Nova Iorque.
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