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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 20:44

Dólar sobe 2,24% e bolsa cai 0,63%

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Aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o mercado de câmbio dedicou o dia de ontem a um movimento de correções de preços. O dólar à vista, que havia caído 1,97% na última semana, subiu 2,24% aos R$ 3,6054.
Aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o mercado de câmbio dedicou o dia de ontem a um movimento de correções de preços. O dólar à vista, que havia caído 1,97% na última semana, subiu 2,24% aos R$ 3,6054.
A moeda americana chegou a cair 1,15% na abertura (R$ 3,4857), repercutindo a derrota do governo na Câmara. Mas a cotação logo inverteu o sinal, com a notícia do leilão de 80 mil contratos de swap cambial reverso do Banco Central. A queda dos preços do petróleo no exterior e um certo movimento de realização de lucros por parte de investidores vendidos em dólar fizeram a moeda americana migrar para o positivo.
O recuo do petróleo foi determinado pela falta de acordo em Doha entre os países produtores da commodity quanto ao congelamento da produção do óleo. Isso fez o dólar avançar mais cedo ante divisas de produtores, como o rublo russo e o real brasileiro.
Passadas apenas algumas horas da vitória da oposição na Câmara, o mercado já iniciou as especulações sobre quais nomes comporão um eventual governo de Michel Temer. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles evitou comentar sobre sua eventual ida para um possível governo Temer, mas não negou que tenha sido convidado. "Eu não comento conversas privadas. Tudo aquilo que é público é anunciado. Tudo que não é público, é privado", disse.
O mercado de ações teve um movimento de correções de preços. Depois de acumular ganhos de 5,84% na semana passada, o Ibovespa fechou ontem em queda de 0,63%, aos 52.894 pontos.
O recuo do petróleo foi importante fator de influência sobre a bolsa. Na Bovespa, as perdas da commodity foram sentidas principalmente nas ações da Petrobras, que passaram por forte realização de lucros. Ao final do pregão, Petro ON caiu 1,26% e Petro PN, -4,64%.
Segundo profissionais, houve também o "fator Cunha" na correção das ações. Conforme análises do mercado, o vice-presidente Michel Temer precisa sinalizar o quanto antes que vai se desvincular de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, para sustentar o voto de confiança que o mercado tem dado a ele.
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