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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 17:56

Demanda do consumidor por crédito encolhe 0,4%

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JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Em meio à recessão econômica e às incertezas em relação ao futuro, os consumidores têm fugido do crédito. Em março, a busca caiu 0,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian. Foi a sétima queda registrada nos últimos oito meses.
Em meio à recessão econômica e às incertezas em relação ao futuro, os consumidores têm fugido do crédito. Em março, a busca caiu 0,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian. Foi a sétima queda registrada nos últimos oito meses.
No acumulado do primeiro trimestre, no entanto, a demanda dos consumidores por linhas de crédito subiu 1% em relação ao mesmo período de 2015. O aumento ainda é pequeno quando comparado aos anos anteriores. Nos três primeiros meses de 2015, por exemplo, a procura avançou 5,9% em relação ao primeiro trimestre de 2014.
Na comparação com fevereiro, a demanda cresceu 8,4% - alta que se deve mais ao efeito calendário que a uma possível sinalização de retomada econômica. Devido ao Carnaval, o mês anterior teve menos dias úteis, o que impactou na comparação.
O aumento do desemprego continua entre as principais justificativas dos economistas da Serasa Experian para a fuga do crédito. Eles citam ainda as altas taxas de juros e a baixa confiança dos consumidores, dois pontos essenciais para a recuperação da economia e consequente busca por empréstimos e financiamentos.
Os consumidores de baixa renda foram os que mais desistiram de recorrer ao crédito em março. Entre os que ganham até
R$ 500,00 mensais, a procura caiu 5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na faixa entre R$ 500,00 e R$ 1 mil, houve queda de 1,3%.
No sentido contrário, a procura aumentou entre as rendas mais altas. A maior variação positiva foi observada na faixa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil - alta de 1,4% entre março e o mesmo mês de 2015. Não muito tempo atrás, o aumento da demanda por crédito entre as pessoas que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil foi de 1,2%.
Os destaques negativos ficaram com as regiões Nordeste, que teve queda de 7,5% na procura por crédito entre março e o mesmo mês de 2015, e Norte, com recuo de 1,4%. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul tiveram, respectivamente, aumento de 4%, 1,2% e 0,4%.
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