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Economia

- Publicada em 14 de Abril de 2016 às 18:23

Resistência a acordo UE-Mercosul será vencida, diz ministro

Após países europeus se expressarem contra a possível assinatura de acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse estar confiante que "resistências setoriais" ao tratado serão ultrapassadas. A previsão é que propostas de acordo de cada lado sejam trocadas no dia 14 de maio.
Após países europeus se expressarem contra a possível assinatura de acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse estar confiante que "resistências setoriais" ao tratado serão ultrapassadas. A previsão é que propostas de acordo de cada lado sejam trocadas no dia 14 de maio.
Informações veiculadas nesta quinta-feira mostram que países europeus lançaram uma ofensiva para bloquear um acordo que incremente de forma substancial as exportações de açúcar, carnes e produtos agrícolas do Mercosul para a UE. De 28 governos europeus, 13 teriam indicado que um movimento nesse sentido é "uma provocação" ao setor produtivo da Europa. "Eles que terão de resolver essas questões ou eventuais contradições que se localizam dentro do próprio bloco", afirmou Monteiro.
O ministro espera que a UE ofereça uma perspectiva de acesso ampliado do Mercosul na área agrícola, ao mesmo tempo que os países sul-americanos deem maior exposição para bens industriais europeus. A intenção do acordo comercial é liberalizar o comércio entre os blocos em até 15 anos. Em setores sensíveis para cada lado - segmentos da indústria, no caso do bloco sul-americano, e agrícolas, no europeu - as tarifas de importação só serão zeradas no fim desse prazo.
Monteiro mostrou-se ciente de que a Europa tem uma postura defensiva. "É sabido que a UE tem, no setor agrícola, posição mais defensiva. Mas o êxito das negociações vai resultar de uma posição mais equilibrada. O Brasil oferece desgravação (desoneração) na área industrial e queremos que a UE nos ofereça também perspectiva de acesso ampliado ao mercado europeu naquilo que temos de mais competitivo (os produtos agrícolas), possivelmente em cotas de exportação", declarou.
O ministro disse ainda que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) analisará com atenção pedido enviado pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, para desoneração da importação do milho. "Estamos atentos a isso, a ministra nos encaminhou nota técnica. A preocupação é garantir o abastecimento (de milho), pois, nesse momento, há um quadro de escassez que vem pressionando os preços. O Brasil precisa aumentar a exportação", afirmou.
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