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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2016 às 18:24

País precisa de duas refinarias para autossuficiência

A diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriard, afirmou ontem que o Brasil precisará de mais duas refinarias para evitar riscos de desabastecimento de combustíveis na próxima década. A conclusão é parte de estudo sobre a dependência do mercado nacional de combustíveis apresentado em seminário no Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), que aponta para uma importação de 1,2 milhão de barris por dia em 2030.
A diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriard, afirmou ontem que o Brasil precisará de mais duas refinarias para evitar riscos de desabastecimento de combustíveis na próxima década. A conclusão é parte de estudo sobre a dependência do mercado nacional de combustíveis apresentado em seminário no Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), que aponta para uma importação de 1,2 milhão de barris por dia em 2030.
O estudo considera que a Petrobras não construirá mais as refinarias Premium no Nordeste, projetos que foram pensados para cobrir parte deste déficit, mas foram suspensos diante da crise financeira da estatal e das investigações da Operação Lava Jato.
A ANP traçou dois cenários para calcular o déficit do mercado nacional de combustíveis. Sem a conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o País importará 742 mil barris por dia em 2026 e 1,201 milhão de barris por dia em 2030.
Com a conclusão do Comperj, os números caem para 683 mil barris por dia em 2026 e 1,142 milhão de barris por dia em 2030. Atualmente, as importações de combustíveis somam 323 mil barris por dia. "Se tivermos 10 anos de crescimento moderado, vamos ter questões importantes para enfrentar no mercado de combustíveis", afirmou Magda.
Segundo a diretora-geral da ANP, as duas alternativas para reduzir o déficit de abastecimento de combustíveis são a construção de novas refinarias ou investimentos em dutos e terminais de importação, com a instituição de estoques estratégicos.
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